Segue novo texto produzido pelo prof. Alfredo Santos (vejam notas nº 08 e 45). Boa leitura, excelente semana a todos!
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No texto anterior fiz algumas considerações sobre o xadrez no Rio de Janeiro, cuja especificidade é de tal ordem que me surpreende. Para ser franco, eu acho que um estado que é (ou foi) considerado a capital cultural do país, capital da república durante décadas, deveria apresentar valores e resultados enxadrísticos compatíveis com essa tradição. Tal não é o que ocorre.
Eu costumo brincar dizendo que a palavra que denota o nosso jogo predileto, em nosso idioma, tem a infelicidade de se confundir com a que designa o local onde os presos são recolhidos. E é essa analogia que deve fazer com que alguns políticos tenham reflexos pavlovianos de pavor ao ouvi-la, pois temem que o xadrez (a prisão, e não o jogo) seja o seu destino inexorável.
O Rio de Janeiro, como você sabe, é um lugar onde a contravenção circula com a maior desenvoltura por todos os lugares e a promiscuidade desta com a classe política é fato amplamente conhecido. Não raro se descobre que figuras da política e da administração pública, tidas durante algum tempo, como pessoas acima de qualquer suspeita, não passam de reles criminosos.
Eu não sei se essa decadência da nossa vida política, a degradação dos nossos valores e dos nossos gostos, pode explicar o nível do xadrez carioca, cujos resultados, por maiores que sejam a defesa e a apologia que deles fazem os dirigentes enxadrísticos, estão bem abaixo do que seria de se esperar. Não sei a quantas anda o jogo por São Paulo. Mas tenho uma espécie de convicção de que por lá as coisas caminham melhor. Sendo isso verdade, quais seriam as causas? Seria a maior pujança econômica do estado? Seriam os dirigentes enxadrísticos mais competentes? Existem mais empresas dispostas a patrocinar eventos? O ensino do xadrez nas escolas é coisa bem feita? É maior o número de clubes que tenham espaços para o xadrez? Joga-se-o nas praças e jardins?
Rio de Janeiro, 28 de junho de 2008.
Alfredo Pereira dos Santos.
domingo, 29 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
45- O XADREZ E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO (POR ALFREDO SANTOS)
Pessoal, segue um bom texto do "colunista" deste blog, prof. Alfredo Santos.
Boa leitura!
Bom final de semana!
O xadrez e os meios de comunicação
Alfredo Pereira dos Santos
Espero não estar cometendo nenhuma injustiça, mas a impressão que tenho é que poucas vezes por ano a nossa grande imprensa se digna de conceder espaço para o xadrez local. Refiro-me ao xadrez jogo e não aquele onde se vê “o sol nascer quadrado”, que esse está presente diariamente, tanto nas colunas policiais quanto políticas.
Naturalmente que o Kasparov, quando estava em atividade, aparecia mais. Mas isso porque ele é gênio e os gênios conseguem espaços com mais facilidade e vencem as barreiras, inclusive as do tempo. Mozart morreu em 1791, mas continua encantando as platéias de todo o mundo civilizado (e mesmo nos menos civilizados, mas que tenham ilhas de civilização), onde se encontram pessoas com inteligência, cultura ou sensibilidade para reconhecer e apreciar o seu enorme talento.
Agora mesmo, no dia 22, o caderno Revista, do jornal o Globo, falou sobre o destaque que alguns alunos da Escola Municipal Benjamin Constant, no bairro de Santo Cristo, tiveram depois de aprender xadrez com o professor de História, Daniel Pereira, que resolveu, por iniciativa própria, levar o jogo aos estudantes.
Os aficionados do xadrez gostam de saber dessas histórias, pois acham que elas podem ser um prenúncio de que o jogo milenar entrará nos corações e mentes dos nossos jovens. Pode ser, mas é bom que não fiquem muito animados, pois a frustração pode ser o day after da esperança.
Falo de cadeira, pois já vi esse filme muitas vezes. O entusiasmo inicial dos alunos arrefece, o apoio dado pelas escolas é pífio e não é incomum que os próprios membros da escola vejam o jogo com hostilidade.
Penso que com o xadrez ocorre algo parecido com a aquisição do hábito da leitura. Se os pais gostam de ler e tem livros em casa, há uma boa chance dos filhos adquirirem o gosto pelos livros. Existem inúmeros casos, frequentemente envolvendo figuras exponenciais da cultura brasileira, de crianças que encontraram nas bibliotecas de pais, avós, tios, etc, as bases do seu sucesso futuro. Analogamente, se o pai ou a mãe joga xadrez e tem tabuleiro e peças em casa, há uma boa chance dos filhos virem a jogar. O grande problema é que, na imensa maioria dos lares brasileiros, não se encontram livros nem tabuleiros e peças de xadrez. Fica então a televisão como alternativa para os momentos de lazer. E é ai que mora o perigo, a ser verdadeira a afirmação do sociólogo Betinho, segundo a qual “A televisão é a mais fantástica máquina de imbecilização jamais criada”. E o Betinho não estava sozinho. Existe muita gente, no Brasil e fora dele, que aponta os prejuízos que a televisão provoca na inteligência das pessoas, principalmente das crianças.
Mas não quero falar aqui de televisão, acerca da qual já escrevi muitas vezes e tenho posição conhecida. Quero continuar falando de xadrez, do seu ensino e dos nossos meios de comunicação.
Há mais ou menos um ano, o mesmo jornal O Globo, no caderno de bairros da Tijuca, publicou matéria sobre a intenção de alguns veteranos jogadores de xadrez do Tijuca Tênis Clube de difundir mais o jogo, dentro e fora do clube. Eu ia usar a palavra iniciativa, em lugar de intenção, mas optei por essa última porque de iniciativa nada houve, concretamente. Ficou tudo na intenção. Embora o xadrez seja envolvido por um manto de nobreza (já que é chamado de O Jogo dos Reis), os seus praticantes não estão imunes às paixões que assolam, como vendavais, a maioria da humanidade. Invejas, vaidades, ciúmes, intrigas, maledicências, fazem parte do mundo do xadrez tanto quanto o de qualquer outro. E são essas divisões que impedem que as coisas aconteçam.
Não caberia, nesse texto, apresentar questões de ordem religiosa, mas não posso deixar de mencionar o texto bíblico, que diz (Mateus 12:25):
“Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.”
Não é preciso ser religioso para entender como verdadeiras tais palavras. O xadrez é uma prática de minorias. Ora, ser minoria já é uma desvantagem. Pior ainda quando se trata de uma minoria dividida.
Então, partimos da seguinte constatação: os meios de comunicação não divulgam o xadrez. A que se pode atribuir tal coisa? Os leitores mais antigos hão de se lembrar que há 30, 40 anos, diversos jornais e revistas do Rio de Janeiro davam espaço para o xadrez, com colunas permanentes publicadas em dias certos da semana. Hoje o que temos são matérias ocasionais, publicadas de ano em ano. Qual a explicação? Quando o Jornal do Brasil resolveu interromper a sua coluna de xadrez (que chegou a ser assinada por uma figura ilustre, a antropóloga Iluska Simonsen, mulher do ex-ministro Mario Henrique Simonsen, também aficionado do jogo), o diretor-presidente do jornal justificou a decisão dizendo que “a coluna despertava pouco interesse por parte dos leitores”. E arrematou, num julgamento categórico e definitivo, em carta a mim enviada e que tenho entre os meus guardados: “como vossa senhoria sabe, o pensar não é muito do gosto da nossa gente”.
Obviamente, enxadristas (diferentemente do resto da população, na visão do senhor Nascimento Brito) pertencem a uma minoria que gosta de pensar. Mas são minoria e, como tal, pouco podem fazer. Divididos menos ainda.
Pode ser que a opinião do senhor Nascimento Brito reflita a dos demais donos de jornais e redes de TV. Se o povo não gosta de pensar, não se interessa pelo jogo de xadrez, por que dar espaço a ele?
Essa é uma explicação, uma hipótese. Uma outra, dada por um dirigente de federação, é a de que a Internet é a culpada. Mas essa explicação falece se analisarmos o caso do futebol. As pessoas poderiam acompanhar as partidas pela TV mas, no entanto, os estádios, em geral, e o Maracanã, em particular, continuam cheios em dias de jogos. E os jornais dedicam cadernos inteiros ao futebol, com algumas concessões a esportes menos votados, como vôlei e basquete. E, a despeito das notícias esportivas que saem na Internet, as pessoas não deixam de comprar os jornais. E isso por uma razão muito simples: a grande maioria das pessoas não tem computador em casa. E tendo, nem todos os membros da família o utilizam.
Então eu caio na velha questão da “massa crítica”, já falada por mim em texto anterior. Não tem gente suficientemente interessada em xadrez a ponto de despertar o interesse de empresas patrocinadoras e da imprensa. Anunciar numa revista de xadrez, por exemplo, mesmo que seja barato, não vai atingir tanta gente assim.
A Internet e o computador podem facilitar o aprendizado do xadrez e ajudar as pessoas a jogá-lo melhor. Não há dúvida. Isso é bom, por um lado. Por outro lado pode ter, como conseqüência, o esvaziamento das salas de xadrez dos clubes, suprimindo, com isso, o convívio e a confraternização decorrentes. Mas esse é um fenômeno que ocorre com o xadrez. Nas praças públicas existem diversas mesas adaptadas para o jogo de xadrez, mas observem que elas foram tomadas de assalto pelos velhinhos (e alguns jovens também) jogadores de baralho, de Damas e Dominó. Onde estão os jogadores de xadrez para “tomar de assalto” essas mesas? Eles, simplesmente, não existem. A natureza tem horror ao vácuo. Se os enxadristas não ocuparem os espaços que reivindicam, outros o farão.
A imprensa noticiou, há poucos dias, a aprovação de um projeto que prevê o ensino do jogo de xadrez nas escolas estaduais. O governador, Sergio Cabral Filho, ficou contra a aprovação do projeto, mas não é do meu conhecimento os motivos que o levaram a ser contra. Mas algumas pessoas, em cartas dirigidas aos jornais ou na Internet também se manifestaram contra. E apresentaram os seus argumentos. O mais comum deles era o de que a escola, com as suas deficiências nas disciplinas tradicionais, não deveria perder tempo com o xadrez.
Essas cartas refletem a opinião de algumas pessoas que lêem os jornais e não sei se elas tem significância estatística, se representam uma parcela ponderável da população. O fato é que existem muitos preconceitos e estereótipos em relação ao jogo de xadrez e sobre o processo educacional em si, o que se reflete na opinião contrária e equivocada dessas pessoas.
Mas isso é o que pretendo demonstrar outro dia.
Rio de Janeiro, 26 de junho de 2008.
Boa leitura!
Bom final de semana!
O xadrez e os meios de comunicação
Alfredo Pereira dos Santos
Espero não estar cometendo nenhuma injustiça, mas a impressão que tenho é que poucas vezes por ano a nossa grande imprensa se digna de conceder espaço para o xadrez local. Refiro-me ao xadrez jogo e não aquele onde se vê “o sol nascer quadrado”, que esse está presente diariamente, tanto nas colunas policiais quanto políticas.
Naturalmente que o Kasparov, quando estava em atividade, aparecia mais. Mas isso porque ele é gênio e os gênios conseguem espaços com mais facilidade e vencem as barreiras, inclusive as do tempo. Mozart morreu em 1791, mas continua encantando as platéias de todo o mundo civilizado (e mesmo nos menos civilizados, mas que tenham ilhas de civilização), onde se encontram pessoas com inteligência, cultura ou sensibilidade para reconhecer e apreciar o seu enorme talento.
Agora mesmo, no dia 22, o caderno Revista, do jornal o Globo, falou sobre o destaque que alguns alunos da Escola Municipal Benjamin Constant, no bairro de Santo Cristo, tiveram depois de aprender xadrez com o professor de História, Daniel Pereira, que resolveu, por iniciativa própria, levar o jogo aos estudantes.
Os aficionados do xadrez gostam de saber dessas histórias, pois acham que elas podem ser um prenúncio de que o jogo milenar entrará nos corações e mentes dos nossos jovens. Pode ser, mas é bom que não fiquem muito animados, pois a frustração pode ser o day after da esperança.
Falo de cadeira, pois já vi esse filme muitas vezes. O entusiasmo inicial dos alunos arrefece, o apoio dado pelas escolas é pífio e não é incomum que os próprios membros da escola vejam o jogo com hostilidade.
Penso que com o xadrez ocorre algo parecido com a aquisição do hábito da leitura. Se os pais gostam de ler e tem livros em casa, há uma boa chance dos filhos adquirirem o gosto pelos livros. Existem inúmeros casos, frequentemente envolvendo figuras exponenciais da cultura brasileira, de crianças que encontraram nas bibliotecas de pais, avós, tios, etc, as bases do seu sucesso futuro. Analogamente, se o pai ou a mãe joga xadrez e tem tabuleiro e peças em casa, há uma boa chance dos filhos virem a jogar. O grande problema é que, na imensa maioria dos lares brasileiros, não se encontram livros nem tabuleiros e peças de xadrez. Fica então a televisão como alternativa para os momentos de lazer. E é ai que mora o perigo, a ser verdadeira a afirmação do sociólogo Betinho, segundo a qual “A televisão é a mais fantástica máquina de imbecilização jamais criada”. E o Betinho não estava sozinho. Existe muita gente, no Brasil e fora dele, que aponta os prejuízos que a televisão provoca na inteligência das pessoas, principalmente das crianças.
Mas não quero falar aqui de televisão, acerca da qual já escrevi muitas vezes e tenho posição conhecida. Quero continuar falando de xadrez, do seu ensino e dos nossos meios de comunicação.
Há mais ou menos um ano, o mesmo jornal O Globo, no caderno de bairros da Tijuca, publicou matéria sobre a intenção de alguns veteranos jogadores de xadrez do Tijuca Tênis Clube de difundir mais o jogo, dentro e fora do clube. Eu ia usar a palavra iniciativa, em lugar de intenção, mas optei por essa última porque de iniciativa nada houve, concretamente. Ficou tudo na intenção. Embora o xadrez seja envolvido por um manto de nobreza (já que é chamado de O Jogo dos Reis), os seus praticantes não estão imunes às paixões que assolam, como vendavais, a maioria da humanidade. Invejas, vaidades, ciúmes, intrigas, maledicências, fazem parte do mundo do xadrez tanto quanto o de qualquer outro. E são essas divisões que impedem que as coisas aconteçam.
Não caberia, nesse texto, apresentar questões de ordem religiosa, mas não posso deixar de mencionar o texto bíblico, que diz (Mateus 12:25):
“Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.”
Não é preciso ser religioso para entender como verdadeiras tais palavras. O xadrez é uma prática de minorias. Ora, ser minoria já é uma desvantagem. Pior ainda quando se trata de uma minoria dividida.
Então, partimos da seguinte constatação: os meios de comunicação não divulgam o xadrez. A que se pode atribuir tal coisa? Os leitores mais antigos hão de se lembrar que há 30, 40 anos, diversos jornais e revistas do Rio de Janeiro davam espaço para o xadrez, com colunas permanentes publicadas em dias certos da semana. Hoje o que temos são matérias ocasionais, publicadas de ano em ano. Qual a explicação? Quando o Jornal do Brasil resolveu interromper a sua coluna de xadrez (que chegou a ser assinada por uma figura ilustre, a antropóloga Iluska Simonsen, mulher do ex-ministro Mario Henrique Simonsen, também aficionado do jogo), o diretor-presidente do jornal justificou a decisão dizendo que “a coluna despertava pouco interesse por parte dos leitores”. E arrematou, num julgamento categórico e definitivo, em carta a mim enviada e que tenho entre os meus guardados: “como vossa senhoria sabe, o pensar não é muito do gosto da nossa gente”.
Obviamente, enxadristas (diferentemente do resto da população, na visão do senhor Nascimento Brito) pertencem a uma minoria que gosta de pensar. Mas são minoria e, como tal, pouco podem fazer. Divididos menos ainda.
Pode ser que a opinião do senhor Nascimento Brito reflita a dos demais donos de jornais e redes de TV. Se o povo não gosta de pensar, não se interessa pelo jogo de xadrez, por que dar espaço a ele?
Essa é uma explicação, uma hipótese. Uma outra, dada por um dirigente de federação, é a de que a Internet é a culpada. Mas essa explicação falece se analisarmos o caso do futebol. As pessoas poderiam acompanhar as partidas pela TV mas, no entanto, os estádios, em geral, e o Maracanã, em particular, continuam cheios em dias de jogos. E os jornais dedicam cadernos inteiros ao futebol, com algumas concessões a esportes menos votados, como vôlei e basquete. E, a despeito das notícias esportivas que saem na Internet, as pessoas não deixam de comprar os jornais. E isso por uma razão muito simples: a grande maioria das pessoas não tem computador em casa. E tendo, nem todos os membros da família o utilizam.
Então eu caio na velha questão da “massa crítica”, já falada por mim em texto anterior. Não tem gente suficientemente interessada em xadrez a ponto de despertar o interesse de empresas patrocinadoras e da imprensa. Anunciar numa revista de xadrez, por exemplo, mesmo que seja barato, não vai atingir tanta gente assim.
A Internet e o computador podem facilitar o aprendizado do xadrez e ajudar as pessoas a jogá-lo melhor. Não há dúvida. Isso é bom, por um lado. Por outro lado pode ter, como conseqüência, o esvaziamento das salas de xadrez dos clubes, suprimindo, com isso, o convívio e a confraternização decorrentes. Mas esse é um fenômeno que ocorre com o xadrez. Nas praças públicas existem diversas mesas adaptadas para o jogo de xadrez, mas observem que elas foram tomadas de assalto pelos velhinhos (e alguns jovens também) jogadores de baralho, de Damas e Dominó. Onde estão os jogadores de xadrez para “tomar de assalto” essas mesas? Eles, simplesmente, não existem. A natureza tem horror ao vácuo. Se os enxadristas não ocuparem os espaços que reivindicam, outros o farão.
A imprensa noticiou, há poucos dias, a aprovação de um projeto que prevê o ensino do jogo de xadrez nas escolas estaduais. O governador, Sergio Cabral Filho, ficou contra a aprovação do projeto, mas não é do meu conhecimento os motivos que o levaram a ser contra. Mas algumas pessoas, em cartas dirigidas aos jornais ou na Internet também se manifestaram contra. E apresentaram os seus argumentos. O mais comum deles era o de que a escola, com as suas deficiências nas disciplinas tradicionais, não deveria perder tempo com o xadrez.
Essas cartas refletem a opinião de algumas pessoas que lêem os jornais e não sei se elas tem significância estatística, se representam uma parcela ponderável da população. O fato é que existem muitos preconceitos e estereótipos em relação ao jogo de xadrez e sobre o processo educacional em si, o que se reflete na opinião contrária e equivocada dessas pessoas.
Mas isso é o que pretendo demonstrar outro dia.
Rio de Janeiro, 26 de junho de 2008.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
43- POSIÇÃO CORRIGIDA!
42- FALHA NOSSA!
NO POST Nº 40, NO DIAGRAMA A TORRE BRANCA ESTÁ EM d3!! FOI MAL, CENTENA DE LEITORES, ESPECIALMENTE O LÉO MANO!! LOGO MAIS POSTAREI O DIAGRAMA CORRETO!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
41- DEMOCRACIA E DIALÉTICA!
Como sou ardoroso defensor da dialética e do contraditório posto aqui um comentário efetuado pelo Sr. Rogério:
"Para esclarecer os Veteranos do PSXC que o Sr. Marco sutilmente acusa de estar macumulados com o Sr. Eduardo Arruda são: Friedrich Alfred Salamon ( Arbitro do torneio que este blog acusa de não
existir)grande Benemérito da CBX, FEXERJ e PSXC e o Jornalista Waldemar Costa ( Diretor do torneio que este blog acusa de não existir) grande Benemérito do PSXC e pessoa a quem o Sr. Marco no desespero de perder a eleição atacou,vivemos n democracia e as pessoas deveriam apreender a perder, fica claro que as atitudes do ex presidente do PSXC e do Dono do Blog são políticas.
Alem de atacarem a honra e a moral de Jogadores como Eduardo Limp e Wagner Guimarães.
O Sr. Marco teve uma atuação modesta a frente do PSXC e em alguns messes a nova diretoria fez tantas coisa que não tem nem como comparar.
Obs:Quero ver se o dono do Blog dará a essa nota o destaque que dá quando alguém ataca a FEXERJ, ou o Sr. Eduardo Arruda"
Agora a bolinha de pingue-pongue do processo dialético está comigo. Vamos lá:
1)Este blog nunca acusou(palavra forte) de não existirem árbitro e diretor do torneio porque simplesmente não divulgaram o nome dos mesmos, sacou? Se não divulgam (princípio obrigatório da transparência) começam as especulações;
2)Tenho o maior respeito pelo Sr. Salamon (a quem tenho muita saudade nos torneios. Ah que saudade do velho Salamon!), pelo Sr. Valdemar Costa (a quem não conheço pessoalmente mas cujos registros históricos do xadrez do RJ merecem todo o louvor. Aliás ele e Jorge Chaves preenchem uma lacuna que, na minha opinião, deveria ser obrigação da Fexerj)e pelo Sr. Eduardo Limp que é meu habitual professor! Além do Wágner Peixoto, meu carrasco nos tabuleiros e que, na minha opinião, é um bom paradigma em algumas questões;
3)O Sr. Rogério cita as palavras democracia e política. A primeira em referência à eleição no PSXC, numa conotação positiva. A segunda, referente às minhas atitudes numa conotação negativa. Afinal, o que é Política (maiúscula proposital) para o caro Sr. Rogério? Os meus comentários neste blog são atos Políticos? o evento no PSXC é um ato Político? os editorias no site da FEXERJ são atos Políticos? Política está relacionada somente a interesses de poder? ou relaciona-se também às consequências do exercício do poder (circunscrito a uma certa "polis" que no nosso caso é a atividade de xadrez no Estado do RJ e seus praticantes)? e o tal do "poder", o que é?
Os americanos, práticos, costumam dizer que "o poder é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas". Assim, o ato Político possui dois aspectos: um interesse e uma decisão.Se alguém deseja influenciar ou modificar o comportamento das pessoas, esse alguém tem um interesse que deseja ver implementado pela modificação pretendida, seja ele ditado por conveniências pessoais, de grupo, religiosas, morais,etc. O objetivo configurado pelo interesse só pode ser alcançado por uma decisão que venha a alterar o comportamento das pessoas-seja esta decisão imposta, consensual, de maioria,etc.
Podemos (e devemos) atuar Politicamente para procurar alterar a situação, se ela contraria nosso interesse, mesmo que este interesse não tenha conteúdo material, mas sim de natureza MORAL OU ÉTICA. Cada ato nosso do dia a dia ou cada maneira de ver as coisas está sempre à luz de uma Política. Se eu só ando de táxi mas penso nos milhares de portadores de deficiência que dependem de transporte coletivo eu penso Política, primeiro estágio para entrar num processo Político que vise à conscientização dos gestores públicos sobre a adaptação dos transportes coletivos.
Quando muitos no amado xadrez do Estado do RJ dizem: "Não sou político, estamos apenas pensando em cuidar do nosso clube" ou "estou apenas querendo jogar xadrez", na verdade têm uma visão míope ou são muito comodistas. Mas na verdade estão fazendo Política. O apolítico não existe!
Política vem de "polis" que significa (mais ou menos) "cidade" em grego antigo. Nossa "polis" é a coletividade do amado Xadrez do Estado Do Rio De Janeiro (federação, clubes, jogadores). Então se Huguinho ganha a eleição de Luizinho no Clube Donald de Xadrez do RJ, isto é um fato que interessa à "Polis"? depende, né?
POLÍTICA é qualquer ato voltado ao interesse da nossa "Polis", no sentido mais lato (talvez eu seja ingênuo de achar que haja efetivamente este sentido).
Mas eu gostei muito do comentário do Sr. Rogério. Outros serão bem-vindos!
Quero agora resgatar um comentário do Sr. Euci em um dos posts: "Só tenho uma pergunta a lhe fazer, você foi no CLUBE para verificar se esses jogadores existem ou não?" Agora vem cá: se eu tivesse ido eu não ia bater com o nariz na porta? afinal, foi jogado no clube ou na casa do Sr. Valdemar (nada contra isso!)?
Ufa, cansei, prefiro postar as composições de Mattison!!
"Para esclarecer os Veteranos do PSXC que o Sr. Marco sutilmente acusa de estar macumulados com o Sr. Eduardo Arruda são: Friedrich Alfred Salamon ( Arbitro do torneio que este blog acusa de não
existir)grande Benemérito da CBX, FEXERJ e PSXC e o Jornalista Waldemar Costa ( Diretor do torneio que este blog acusa de não existir) grande Benemérito do PSXC e pessoa a quem o Sr. Marco no desespero de perder a eleição atacou,vivemos n democracia e as pessoas deveriam apreender a perder, fica claro que as atitudes do ex presidente do PSXC e do Dono do Blog são políticas.
Alem de atacarem a honra e a moral de Jogadores como Eduardo Limp e Wagner Guimarães.
O Sr. Marco teve uma atuação modesta a frente do PSXC e em alguns messes a nova diretoria fez tantas coisa que não tem nem como comparar.
Obs:Quero ver se o dono do Blog dará a essa nota o destaque que dá quando alguém ataca a FEXERJ, ou o Sr. Eduardo Arruda"
Agora a bolinha de pingue-pongue do processo dialético está comigo. Vamos lá:
1)Este blog nunca acusou(palavra forte) de não existirem árbitro e diretor do torneio porque simplesmente não divulgaram o nome dos mesmos, sacou? Se não divulgam (princípio obrigatório da transparência) começam as especulações;
2)Tenho o maior respeito pelo Sr. Salamon (a quem tenho muita saudade nos torneios. Ah que saudade do velho Salamon!), pelo Sr. Valdemar Costa (a quem não conheço pessoalmente mas cujos registros históricos do xadrez do RJ merecem todo o louvor. Aliás ele e Jorge Chaves preenchem uma lacuna que, na minha opinião, deveria ser obrigação da Fexerj)e pelo Sr. Eduardo Limp que é meu habitual professor! Além do Wágner Peixoto, meu carrasco nos tabuleiros e que, na minha opinião, é um bom paradigma em algumas questões;
3)O Sr. Rogério cita as palavras democracia e política. A primeira em referência à eleição no PSXC, numa conotação positiva. A segunda, referente às minhas atitudes numa conotação negativa. Afinal, o que é Política (maiúscula proposital) para o caro Sr. Rogério? Os meus comentários neste blog são atos Políticos? o evento no PSXC é um ato Político? os editorias no site da FEXERJ são atos Políticos? Política está relacionada somente a interesses de poder? ou relaciona-se também às consequências do exercício do poder (circunscrito a uma certa "polis" que no nosso caso é a atividade de xadrez no Estado do RJ e seus praticantes)? e o tal do "poder", o que é?
Os americanos, práticos, costumam dizer que "o poder é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas". Assim, o ato Político possui dois aspectos: um interesse e uma decisão.Se alguém deseja influenciar ou modificar o comportamento das pessoas, esse alguém tem um interesse que deseja ver implementado pela modificação pretendida, seja ele ditado por conveniências pessoais, de grupo, religiosas, morais,etc. O objetivo configurado pelo interesse só pode ser alcançado por uma decisão que venha a alterar o comportamento das pessoas-seja esta decisão imposta, consensual, de maioria,etc.
Podemos (e devemos) atuar Politicamente para procurar alterar a situação, se ela contraria nosso interesse, mesmo que este interesse não tenha conteúdo material, mas sim de natureza MORAL OU ÉTICA. Cada ato nosso do dia a dia ou cada maneira de ver as coisas está sempre à luz de uma Política. Se eu só ando de táxi mas penso nos milhares de portadores de deficiência que dependem de transporte coletivo eu penso Política, primeiro estágio para entrar num processo Político que vise à conscientização dos gestores públicos sobre a adaptação dos transportes coletivos.
Quando muitos no amado xadrez do Estado do RJ dizem: "Não sou político, estamos apenas pensando em cuidar do nosso clube" ou "estou apenas querendo jogar xadrez", na verdade têm uma visão míope ou são muito comodistas. Mas na verdade estão fazendo Política. O apolítico não existe!
Política vem de "polis" que significa (mais ou menos) "cidade" em grego antigo. Nossa "polis" é a coletividade do amado Xadrez do Estado Do Rio De Janeiro (federação, clubes, jogadores). Então se Huguinho ganha a eleição de Luizinho no Clube Donald de Xadrez do RJ, isto é um fato que interessa à "Polis"? depende, né?
POLÍTICA é qualquer ato voltado ao interesse da nossa "Polis", no sentido mais lato (talvez eu seja ingênuo de achar que haja efetivamente este sentido).
Mas eu gostei muito do comentário do Sr. Rogério. Outros serão bem-vindos!
Quero agora resgatar um comentário do Sr. Euci em um dos posts: "Só tenho uma pergunta a lhe fazer, você foi no CLUBE para verificar se esses jogadores existem ou não?" Agora vem cá: se eu tivesse ido eu não ia bater com o nariz na porta? afinal, foi jogado no clube ou na casa do Sr. Valdemar (nada contra isso!)?
Ufa, cansei, prefiro postar as composições de Mattison!!
terça-feira, 17 de junho de 2008
40- PARA STELLING E LÉO MANO! VIVA HERMAN MATTISON!
O diagrama acima é uma composição de Hermann Mattison (figura manjada neste blog de cujas composições gosto muito, apesar de ser um neófito no tema!), 1922. É um treininho para meus amigos Stelling e Léo Mano nas suas preparações para as competições de solucionismo! Vão matar fácil mas confesso que não solucionei a composição por uma sutileza. Quando mostraram a solução saquei a engenhosidade. É muito fino! convido meus 20 leitores (está aumentando!) a solucionarem. Paira sobre a solução o fantasma (xiiii, tô fixado!) de Ninzowitsch, sorridente, debochado e irônico, como a dizer: "viu, os conceitos de Mi Sistema serviram para algo"!!
Roberto e Léo, me mandem composições de Mattison!!
Esqueci: Brancas jogam.
VIVA ARGENTINA, FORA DUNGA, CAIO JÚNIOR NA SELEÇÃO!!
39- E MARCO CASTRO DESABAFA!
Recebi neste blog dois comentários em tom de revolta e desabafo do ex-presidente do PSXC, Marco Castro Coutinho que a seguir reproduzo:
"Prezado Maia,
É muito triste quando pessoas inescrupulosas usam seus clubes para interesses pessoais.
Como você sabe, deixei a presidência do PSXC, numa eleição tumultuada e com várias irregularidades, na qual o Sr. Eduardo Arruda venceu (se é que pode se chamar aquilo de vitória).
Eu e algumas pessoas que não gostam deste tipo de coisas,nos afastamos deste clube para fundar um outro, que já está regularizado, com Estatuto, CNPJ e tudo mais.
Ah, também concordo contigo: vem anos de chumbo por aí!
Um Abraço,
Marco Coutinho
PS.: Não é só coisa do Eduardo Arruda- existem outros veteranos do PSXC maquinando tudo isto!"
"Prezado Maia,
Realmente é desagradável vermos algumas pessoas inescrupulosas manchando o nome do PSXC.
Quero informar a todos da comunidade enxadrística que o Sr. Eduardo Arruda sucedeu-me na presidência do PSXC, numa eleição tumultuada e repleta de irregularidades. Mas, não é só ele: existem outras pessoas do clube que estão mancomunadas com este elemento.
Mas, eu e algumas pessoas que não este tipo de prática, nos afastamos do PSXC e fundamos outra entidade (êpa, não é fantasma!) que se encontra devidamente registrada, com CNPJ,etc.
E concordo com você: vem aí anos de chumbo!"
Recebi também neste blog uma denúncia anônima:
"É os fantasmas estão ficando assustados...
O Caiafa não foi jogado na sala do PSXC (JTC) foi em uma casa na Praça Seca"
Restou ao denunciante dizer em qual casa foi jogada. Um Rendez-Vouz?
O porta-voz dos plufts (sim senhores, os fantasminhas lascivos têm porta-voz!!) reclamou que não fui ao encontro(???) marcado(???). Ok, fantasminha camarada, estarei presente no Torneio de Mestres! Vamos beber umas cervejas lá!!
Saudações metafísicas!!
"Prezado Maia,
É muito triste quando pessoas inescrupulosas usam seus clubes para interesses pessoais.
Como você sabe, deixei a presidência do PSXC, numa eleição tumultuada e com várias irregularidades, na qual o Sr. Eduardo Arruda venceu (se é que pode se chamar aquilo de vitória).
Eu e algumas pessoas que não gostam deste tipo de coisas,nos afastamos deste clube para fundar um outro, que já está regularizado, com Estatuto, CNPJ e tudo mais.
Ah, também concordo contigo: vem anos de chumbo por aí!
Um Abraço,
Marco Coutinho
PS.: Não é só coisa do Eduardo Arruda- existem outros veteranos do PSXC maquinando tudo isto!"
"Prezado Maia,
Realmente é desagradável vermos algumas pessoas inescrupulosas manchando o nome do PSXC.
Quero informar a todos da comunidade enxadrística que o Sr. Eduardo Arruda sucedeu-me na presidência do PSXC, numa eleição tumultuada e repleta de irregularidades. Mas, não é só ele: existem outras pessoas do clube que estão mancomunadas com este elemento.
Mas, eu e algumas pessoas que não este tipo de prática, nos afastamos do PSXC e fundamos outra entidade (êpa, não é fantasma!) que se encontra devidamente registrada, com CNPJ,etc.
E concordo com você: vem aí anos de chumbo!"
Recebi também neste blog uma denúncia anônima:
"É os fantasmas estão ficando assustados...
O Caiafa não foi jogado na sala do PSXC (JTC) foi em uma casa na Praça Seca"
Restou ao denunciante dizer em qual casa foi jogada. Um Rendez-Vouz?
O porta-voz dos plufts (sim senhores, os fantasminhas lascivos têm porta-voz!!) reclamou que não fui ao encontro(???) marcado(???). Ok, fantasminha camarada, estarei presente no Torneio de Mestres! Vamos beber umas cervejas lá!!
Saudações metafísicas!!
domingo, 15 de junho de 2008
38- BRASILEIRO JUVENIL DE XADREZ-GUARAPARI!!
Meu amigo Cláudio Ferreira (ver neste blog por meio do link Xadrez em Guarapari o excelente trabalho desenvolvido pelo Cláudio) está divulgando a realização do CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-20 DE XADREZ(poderão participar todos os enxadristas nascidos a partir de 1988)que será realizado em GUARAPARI, DE 19 A 22 DE JUNHO.
A organização informa que serão disponibilizados, como forma de incentivo, ALOJAMENTO PARA ATÉ 6 ATLETAS DO ESTADO DO RJ QUE VENHAM A PARTICIPAR DO CERTAME! Desta forma, os custos seriam reduzidos apenas para transporte, alimentação e inscrição.Para dispôr do alojamento é necessário enviar para o Cláudio (mail: byclaudioferreira@hotmail.com) nome do participante, data de nascimento e responsável (caso o atleta seja menor de 18 anos) ATÉ 17 DE JUNHO para cadastro junto à Secretaria Municipal de Educação.
A Itapemirim faz a linha Rio x Guarapari e a rodoviária é bem próxima do local do evento.
O evento terá uma grande atração: o GM Alexandre Fier confirmou sua participação!!
Mais informações no sítio da Federação de Xadrez do Espírito Santo: www.fesx.com.br
Guarapari, cidade linda com muitos atrativos turísticos. Torneio com premiação e grandes nomes do xadrez nacional! Elementos para um bom evento. Espero que participem os juvenis do AMADO XADREZ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!
Acima postei uma foto aérea de Guarapari!
Boa semana a todos!
quarta-feira, 11 de junho de 2008
37- XADREZ NAS ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO
Xeque-mate
Alerj derruba veto do governador e aprova lei que obriga ensino do xadrez em escolas estaduais do Rio
Publicada em 10/06/2008 às 20h20m
O Globo Online
RIO - A lei que torna obrigatório o ensino do xadrez em escolas estaduais do Rio de Janeiro foi aprovada na Alerj nesta terça-feira e deve ser publicada nesta quarta-feira, 11 de junho. O projeto de lei, de autoria do deputado estadual Marcelo Simão, havia sido vetado pelo governador Sérgio Cabral, mas os deputados derrubaram o veto do governador.
O deputado autor da lei defende o uso do xadrez nas escolas como uma ferramenta de aprendizado:
"Queremos que nossas escolas sejam capazes de utilizar todos os mecanismos possíveis para melhorar a aprendizagem. O xadrez será um desses instrumentos, já que é um recurso capaz de desenvolver nos jovens a capacidade de concentração, planejamento de ação, raciocínio lógico e memória", afirmou o deputado.
Segundo os estudos já realizados nos Estados Unidos e na Europa, o jogo associa o lazer com o aprimoramento do raciocínio lógico, a tomada de decisão e as atitudes de liderança. Ainda de acordo com o deputado, cada movimento no xadrez requer uma lógica profunda, já que as peças podem ter um valor relativo: há posições em que um cavalo pode valer mais do que uma torre.
"O estudo contínuo de posições de tática e estratégia favorece o pensamento lógico em geral, o que influi bastante sobre os resultados escolares", concluiu Marcelo Simão.
Alerj derruba veto do governador e aprova lei que obriga ensino do xadrez em escolas estaduais do Rio
Publicada em 10/06/2008 às 20h20m
O Globo Online
RIO - A lei que torna obrigatório o ensino do xadrez em escolas estaduais do Rio de Janeiro foi aprovada na Alerj nesta terça-feira e deve ser publicada nesta quarta-feira, 11 de junho. O projeto de lei, de autoria do deputado estadual Marcelo Simão, havia sido vetado pelo governador Sérgio Cabral, mas os deputados derrubaram o veto do governador.
O deputado autor da lei defende o uso do xadrez nas escolas como uma ferramenta de aprendizado:
"Queremos que nossas escolas sejam capazes de utilizar todos os mecanismos possíveis para melhorar a aprendizagem. O xadrez será um desses instrumentos, já que é um recurso capaz de desenvolver nos jovens a capacidade de concentração, planejamento de ação, raciocínio lógico e memória", afirmou o deputado.
Segundo os estudos já realizados nos Estados Unidos e na Europa, o jogo associa o lazer com o aprimoramento do raciocínio lógico, a tomada de decisão e as atitudes de liderança. Ainda de acordo com o deputado, cada movimento no xadrez requer uma lógica profunda, já que as peças podem ter um valor relativo: há posições em que um cavalo pode valer mais do que uma torre.
"O estudo contínuo de posições de tática e estratégia favorece o pensamento lógico em geral, o que influi bastante sobre os resultados escolares", concluiu Marcelo Simão.
36- FINAIS DE TORRES II
Mais um finalzinho fino! Brancas jogam.
E a Fexerj tirou do ar qualquer informação do torneio Pluft! Curioso isso, pois, de acordo com o calendário da CBX, a entidade é a organizadora do certame (ID 561/08).
http://www.cbx.org.br/_site/index.php?cbx=calendario08
Tempos de terceirização!
Bom Final de semana!
p.s: aceito o convite do fantasminha camarada postado aqui neste metafísico blog! Irei ao PSXC neste fim de semana e tomarei umas cervejas na aba do Euci. Espero ter a mediunidade necessária para tamanha façanha!!
35- RESULTADOS DA I COPA MALIBU
Caros Amigos, seguem os resultados da 1ª Copa Malibu em Cabo Frio. Os organizadores ofereceram ótimas instalações e infra-estrutura para o evento. Além disso, o lugar, Praia do Forte, é show de bola! Parabéns ao CFXC!
Categoria Absoluto
1 Jodacil Lucas de Lucena 1800 5.5
2 Geremias Leandro da Silva 5
3 Roberto José Pereira 1908 5
4 Marcelo Alves de Oliveira 1703 CMX 4.5
5 Edison dos Santos Rosa 1746 CXP 4.5
6 Wilton de Paula Neves 1570 CMX 4
7 Harry Andriolo Costa 1974 CMX 4
8 Marcelo Ravengar Cunha Garcia 1511 CFXC 4
9 Levi Pereira Guimarães 1564 CFXC 4
10 Cláudia Ferrário 3.5
11 Elisiano Areújo Costa CFXC 3.5
12 Gabriel Oliveira Braga 1394 CFXC 3.5
13 Rodrigo Santana Porto 1702 CFXC 3
14 Rodrigo Cardoso Sampaio 1559 CFXC 3
15 Luana dos S. Braga Silva 1239 CFXC 3
16 Ronie Pereira Guimarães 1426 CFXC 3
17 Thiago da Silva Rodrigues 3
18 José Alfredo Gonçalves Faria 3
19 Rafael Amorim dos Santos Souza 1550 CFXC 2.5
20 Rafael Correia da Silva CFXC 2.5
21 Elly Santana Fischer 1073 CFXC 2
22 Filipe Olegário de Carvalho 2
23 Melquesedeque Damasceno d Nascimento 1.5
24 Alan Mathias CFXC 1.5
25 Manoel Luiz de Abreu Troncoso 1433 CFXC 1.5
26 Leonardo Ferreira Santos 1.5
27 Lohan de Alencar Silva 1
28 Jorge Gonçalves de Sá 1
29 Lucas da Silva Faria 0
30 Matheus Lima da Silva 0
31 João Luiz Souto de Oliveira 1922 HSCER 0
Categoria Sub -12
1 Leonardo Freitas Sayão 5.5
2 Ronnie Peterson da Costa Tavares Júnior 5.5
3 Luis Octávio dos Santos Gouveia Junor 4
4 Paulo Guimlherme Frerita Sayão 4
5 Telmo Jerônimo Sampaio Mesquita 4
6 Bruna Brito 3.5
7 Luis Fernando dos Santos Gouveia 3.5
8 Lucas da Silva Farias 3
9 Allan Vinícius da Costa Queiroz 3
10 Caroline Porto Pacheco do Anjos 3
11 Mellissa Araújo M. Paiva 2.5
12 Lucas Chistóvão Moreira 2
13 Tayller de S. R. Ramos 2
14 Ana Beatriz da Silva Santos 2
15 Sávio Massa 1.5
16 Luiz Cláudio Moraes de Carvalho Júnior 1
17 Mariana Santana Barreto 0
Categoria Absoluto
1 Jodacil Lucas de Lucena 1800 5.5
2 Geremias Leandro da Silva 5
3 Roberto José Pereira 1908 5
4 Marcelo Alves de Oliveira 1703 CMX 4.5
5 Edison dos Santos Rosa 1746 CXP 4.5
6 Wilton de Paula Neves 1570 CMX 4
7 Harry Andriolo Costa 1974 CMX 4
8 Marcelo Ravengar Cunha Garcia 1511 CFXC 4
9 Levi Pereira Guimarães 1564 CFXC 4
10 Cláudia Ferrário 3.5
11 Elisiano Areújo Costa CFXC 3.5
12 Gabriel Oliveira Braga 1394 CFXC 3.5
13 Rodrigo Santana Porto 1702 CFXC 3
14 Rodrigo Cardoso Sampaio 1559 CFXC 3
15 Luana dos S. Braga Silva 1239 CFXC 3
16 Ronie Pereira Guimarães 1426 CFXC 3
17 Thiago da Silva Rodrigues 3
18 José Alfredo Gonçalves Faria 3
19 Rafael Amorim dos Santos Souza 1550 CFXC 2.5
20 Rafael Correia da Silva CFXC 2.5
21 Elly Santana Fischer 1073 CFXC 2
22 Filipe Olegário de Carvalho 2
23 Melquesedeque Damasceno d Nascimento 1.5
24 Alan Mathias CFXC 1.5
25 Manoel Luiz de Abreu Troncoso 1433 CFXC 1.5
26 Leonardo Ferreira Santos 1.5
27 Lohan de Alencar Silva 1
28 Jorge Gonçalves de Sá 1
29 Lucas da Silva Faria 0
30 Matheus Lima da Silva 0
31 João Luiz Souto de Oliveira 1922 HSCER 0
Categoria Sub -12
1 Leonardo Freitas Sayão 5.5
2 Ronnie Peterson da Costa Tavares Júnior 5.5
3 Luis Octávio dos Santos Gouveia Junor 4
4 Paulo Guimlherme Frerita Sayão 4
5 Telmo Jerônimo Sampaio Mesquita 4
6 Bruna Brito 3.5
7 Luis Fernando dos Santos Gouveia 3.5
8 Lucas da Silva Farias 3
9 Allan Vinícius da Costa Queiroz 3
10 Caroline Porto Pacheco do Anjos 3
11 Mellissa Araújo M. Paiva 2.5
12 Lucas Chistóvão Moreira 2
13 Tayller de S. R. Ramos 2
14 Ana Beatriz da Silva Santos 2
15 Sávio Massa 1.5
16 Luiz Cláudio Moraes de Carvalho Júnior 1
17 Mariana Santana Barreto 0
quinta-feira, 5 de junho de 2008
34- CAÇA-FANTASMAS!
Meu temor demonstrado na nota 33 se confirmou! No Torneio FIDE Djalma Caiafa, que se joga no PSXC, estão "jogando" 3 velhos fantasminhas, os mesmos daquela época triste que mencionei: José Felix Peres Martins (ID Fide 2101041- rating: 2355!), Ícaro Antônio Gerald Vieira (ID Fide 2101050- rating: 2285) e Euci Pereira Diniz (ID FIDE 2101068- rating: 2273).
Os três Puft vêm de uma longa inatividade, como demonstra o site da FIDE:
http://ratings.fide.com/id.phtml?event=2101068
http://ratings.fide.com/id.phtml?event=2101041
http://ratings.fide.com/id.phtml?event=2101050
O curioso é que no caso do Euci, consta que ele jogou o V IRT FPX 65 anos, em outubro de 2006. Mas, certamente o árbitro da competição mandou o ID do Diniz errado, porque quem jogou o certame foi o jogador Diniz Neves de Lima!! Bom, este ghost não liga em perder rating! Assim, os fantasmas vêm de uma longa inatividade e, graças à grande amizade que têm com o organizador (sim, senhores, seres desmaterializados têm sentimentos de amizade e gratidão!) voltam para assombrar o AMADO XADREZ DO ESTADO DO RJ.
Como sou independente e sigo meus princípios, senti-me na obrigação de trazer neste blog este fato muito estranho. E espero, sinceramente, que os atuais gestores da Federação de Xadrez do Estado do RJ não endossem esta volta ao passado triste.
Bom final de semana a todos (inclusive os fantasminhas)!!
Os três Puft vêm de uma longa inatividade, como demonstra o site da FIDE:
http://ratings.fide.com/id.phtml?event=2101068
http://ratings.fide.com/id.phtml?event=2101041
http://ratings.fide.com/id.phtml?event=2101050
O curioso é que no caso do Euci, consta que ele jogou o V IRT FPX 65 anos, em outubro de 2006. Mas, certamente o árbitro da competição mandou o ID do Diniz errado, porque quem jogou o certame foi o jogador Diniz Neves de Lima!! Bom, este ghost não liga em perder rating! Assim, os fantasmas vêm de uma longa inatividade e, graças à grande amizade que têm com o organizador (sim, senhores, seres desmaterializados têm sentimentos de amizade e gratidão!) voltam para assombrar o AMADO XADREZ DO ESTADO DO RJ.
Como sou independente e sigo meus princípios, senti-me na obrigação de trazer neste blog este fato muito estranho. E espero, sinceramente, que os atuais gestores da Federação de Xadrez do Estado do RJ não endossem esta volta ao passado triste.
Bom final de semana a todos (inclusive os fantasminhas)!!
quarta-feira, 4 de junho de 2008
33- TEMPOS SOMBRIOS.........
"Começou" dia 31/05, segundo o site da FEXERJ, o Torneio FIDE Djalma Caiafa, no PSXC. Coloquei entre aspas porque já no dia 30 soube que houve jogador que já disputara 4 partidas do certame.
O evento tem apoio oficial da FEXERJ.
Legal, é bom que haja uma boa quantidades de torneios rating FIDE aqui no Rio.
Mas, nesta época de ciclones e tremores de terra no Brasil, preocupa-me a possibilidade da volta de fantasmas com rating FIDE alto, jogadores "fortíssimos" que nós, praticantes habituais do amado xadrez do Rio, nunca vimos, nem em sonhos. Estes fantasminhas, criaturas de um criador nada camarada, fizeram parte daquilo que considero as páginas mais tristes do AMADO XADREZ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Postei um comentário de Kant neste blog. Os indivíduos venais afetam o coletivo. Ninguém se mobiliza (só os venais com seus interesses mesquinhos) mas depois vem a queixa geral.
Haverá choro e ranger de dentes. Tempos sombrios se reaproximam.
O evento tem apoio oficial da FEXERJ.
Legal, é bom que haja uma boa quantidades de torneios rating FIDE aqui no Rio.
Mas, nesta época de ciclones e tremores de terra no Brasil, preocupa-me a possibilidade da volta de fantasmas com rating FIDE alto, jogadores "fortíssimos" que nós, praticantes habituais do amado xadrez do Rio, nunca vimos, nem em sonhos. Estes fantasminhas, criaturas de um criador nada camarada, fizeram parte daquilo que considero as páginas mais tristes do AMADO XADREZ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Postei um comentário de Kant neste blog. Os indivíduos venais afetam o coletivo. Ninguém se mobiliza (só os venais com seus interesses mesquinhos) mas depois vem a queixa geral.
Haverá choro e ranger de dentes. Tempos sombrios se reaproximam.
domingo, 1 de junho de 2008
32- Finais de Torres!
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