domingo, 31 de agosto de 2008
77- PRIMEIRA NORMA DE UM FLAMENGUISTA!
O FLAMENGUISTA DIEGO RAFAEL DI BERARDINO CONSEGUIU SUA 1ª NORMA DE GM AO CHEGAR EM 3º LUGAR NO GRUPO A DO X OPEN INTERNACIONAL D'ESCACS DE SANTS, EM BARCELONA, ESPANHA(clique aqui para acessar site do torneio) !!!
PARABÉNS AO RUBRO-NEGRO DIEGO!!
ÓTIMA SEMANA A TODOS!
sábado, 30 de agosto de 2008
76- Questões de Arbitragem VIII
Derrubar peças – Competição de Xadrez Rápido
Pergunta 48: O jogador das brancas ao efetuar seu lance, esbarrou no tabuleiro desmanchando parte das posições das peças. Ele conseguiu refazer tudo dentro do seu tempo, mas o jogador das pretas queria que o árbitro o punisse exigindo bônus de 2 minutos ao seu tempo.
O árbitro decidiu por não punir, pois o jogador das brancas consertou tudo no seu tempo. Isso foi legal? E se não houvesse mais a possibilidade de reconstituir a partida, já que era competição de xadrez rápido, sem nenhuma anotação?
Resposta: A lei diz que "Se o jogador derruba ou desloca uma ou mais peças, deverá restabelecer a correta posição no seu próprio tempo. Se necessário, o oponente poderá parar o relógio e pedir a ajuda do árbitro. O árbitro poderá penalizar o jogador que deslocou as peças."Como se pode observar, o legislador não obriga o árbitro a aplicar punição ao infrator. Fica a critério do árbitro penalizar ou não e aí ele deve usar e abusar do bom-senso. Se o jogador das brancas restabeleceu a posição no seu próprio tempo já foi suficientemente punido. O jogador das pretas provavelmente confundiu a situação do artigo 7.3 com a do art. 7.4 (lance ilegal), que o árbitro deve punir acrescentando 2 minutos ao relógio do adversário. Conclusão: O árbitro agiu corretamente. É importante que o árbitro só imponha penalidades aos jogadores quando for apropriado. O jogador das pretas é que poderia ter sido punido pelo árbitro por ter exigido acréscimo de 2 minutos ao seu relógio sem qualquer embasamento legal. Se a posição imediatamente anterior ao deslocamento das peças não pudesse ser reconstituída, a partida deveria continuar a partir da última posição identificável anterior à irregularidade (deslocamento das peças). E o árbitro deve usar o seu melhor discernimento para ajustar os tempos dos relógios
Derrubar peças - O que fazer quando o jogador derruba as peças do adversário, no apuro de tempo?
Pergunta 49: Os dois jogadores estão em ‘apuro de tempo’, com menos de 1 minuto em seus respectivos relógios. O jogador das brancas, após uma tomada de peça, derruba o rei preto e aciona o relógio passando a vez para o jogador das pretas. O que o jogador das pretas deve fazer? Acionar o relógio sem jogar até que o jogador das brancas reponha ao tabuleiro a peça que se encontra ainda caída no chão, ou deve parar o relógio e chamar o árbitro? Seria um lance impossível?
Resposta: De acordo com o disposto no art. 7.3 da Lei do Xadrez, "o jogador que derruba uma ou mais peças do adversário deve restabelecer a correta posição no seu próprio tempo ..."
Para que seja cumprido o referido dispositivo legal o jogador deve parar o relógio e chamar o árbitro para resolver o impasse. Esse é o procedimento correto se a partida estiver sendo jogada com relógio mecânico ou digital.
O árbitro todavia deve penalizar o jogador que cometeu o lance ilegal, acrescentando 2 minutos ao relógio do adversário.
Derrubar relógio - Ponteiros dos relógios sofrem fenômenos de natureza psico-cinética após o jogador derrubar o relógio com ‘forte-pancada’
Pergunta 50: Os dois jogadores devido o apuro de tempo estão batendo muito forte nos relógios. O jogador das brancas tem, aproximadamente, 20 segundos e o jogador das pretas cerca de 50 segundos. O jogador das pretas faz o lance e aciona o relógio, derrubando-o ao chão. Rapidamente, recoloca o referido relógio à mesa. Ocorre que a situação dos ponteiros após a queda passa a ser a seguinte: pretas com a seta caída e as brancas com o triplo do tempo que detinha antes da queda. Qual deve ser a atitude do árbitro em tais circunstâncias?
Resposta: O caso relatado foge à normalidade. Até parece que ocorreram fenômenos de natureza psico-cinética. Somente esta ciência explicaria o estranho comportamento ‘dos ponteiros dos relógios’ após a queda.
Mas, a lei do xadrez traz dispositivos que contemplam situações da espécie. Diz o artigo 6.11, que quando o relógio apresenta defeito óbvio, o árbitro deve substituí-lo e valer-se do seu bom senso ao registrar no ‘display” do novo relógio os tempos de cada jogador. O árbitro deve também (se o bom senso também lhe aconselhar) conceder bônus de tempo para o jogador das brancas, que não foi o responsável pela queda do relógio. A partida então prossegue, após o árbitro pedir serenidade, advertindo os dois jogadores para não darem ‘pancada forte’ nos relógios, e alertando ao jogador que derrubou o relógio, que eventual repetição do fenômeno acima descrito implicará na imediata perda da partida. (art. 13.4, “d”)
”Art. 6.8 alínea c – Os jogadores devem manusear o relógio de xadrez corretamente. É proibido acioná-lo com muita força, segurar ou derrubá-lo. O uso inadequado do relógio deverá ser penalizado de acordo com o art. 13.4.”
"Art 6.11 - Qualquer indício dado pelos relógios será considerado conclusivo na ausência de qualquer defeito evidente. Deverá ser substituído qualquer relógio de xadrez que tenha defeito óbvio. O árbitro deverá substituir o relógio e valer-se de seu bom-senso quando ajustar os tempos a serem mostrados pelos ponteiros do relógio que substituirá o que apresentava defeito."
Emparceiramento Suíço - 2 jogadores podem voltar a jogar mais de uma vez?
Pergunta 51: Num torneio aberto, o jogador nº 10 derrota, por WO, o jogador nº 17 na 3ª rodada. É possível que eles voltem a ser emparceirados em rodada posterior? Não estaria contrariando a regra B1 que trata dos critérios absolutos (Handbook C.04)
Resposta: Realmente, a alínea 'a' da regra B1, explicita que dois jogadores somente podem jogar uma única vez.
É critério absoluto! Ocorre que numa partida efetivamente jogada registra-se o número do adversário, o resultado e a cor assumida. No caso da partida não jogada (WO), por determinação da própria FIDE, registra-se somente '+' para o vencedor e '-' para o perdedor e não vale para cálculo de rating.
Conclusão: Se dois jogadores já foram emparceirados, mas a partida não foi efetivamente jogada, pode acontecer a hipótese de os mesmos jogadores serem novamente emparceirados em rodada posterior.
Emparceiramento Suíço – Num evento escolar, qual é a ordem de jogadores se nenhum dos jogadores tem rating?
Pergunta 52: Num torneio escolar qual o critério que o árbitro usa para estabelecer a lista de jogadores para o emparceiramento da primeira rodada considerando que nenhum deles tem rating.
Resposta: O árbitro deve emparceirar os jogadores com base no critério que foi anunciado antes do início do evento, caso contrário deverá emparceirar os jogadores com base em ordem alfabética.
Nota: O programa swiss perfect emparceira com base na ordem decrescente de sobrenome caso os jogadores não tenham rating ou título.
Emparceiramento Suíço – Num evento suíço com base em rating, qual o critério para emparceirar jogadores?
Pergunta 53: Num torneio escolar qual o critério que o árbitro usa para estabelecer a lista de jogadores para o emparceiramento da primeira rodada considerando que nenhum deles tem rating.
Resposta: Para efeito de emparceiramento, os jogadores devem ser listados na seguinte ordem:
a) pontuação (escore)
b) rating FIDE
c) título FIDE (GM, WGM, IM, WIM, FM, WFM, CM, WCM)
c) rating CBX
d) ordem alfabética (se não foi anunciado algum outro critério antes do início do torneio)
Pergunta 48: O jogador das brancas ao efetuar seu lance, esbarrou no tabuleiro desmanchando parte das posições das peças. Ele conseguiu refazer tudo dentro do seu tempo, mas o jogador das pretas queria que o árbitro o punisse exigindo bônus de 2 minutos ao seu tempo.
O árbitro decidiu por não punir, pois o jogador das brancas consertou tudo no seu tempo. Isso foi legal? E se não houvesse mais a possibilidade de reconstituir a partida, já que era competição de xadrez rápido, sem nenhuma anotação?
Resposta: A lei diz que "Se o jogador derruba ou desloca uma ou mais peças, deverá restabelecer a correta posição no seu próprio tempo. Se necessário, o oponente poderá parar o relógio e pedir a ajuda do árbitro. O árbitro poderá penalizar o jogador que deslocou as peças."Como se pode observar, o legislador não obriga o árbitro a aplicar punição ao infrator. Fica a critério do árbitro penalizar ou não e aí ele deve usar e abusar do bom-senso. Se o jogador das brancas restabeleceu a posição no seu próprio tempo já foi suficientemente punido. O jogador das pretas provavelmente confundiu a situação do artigo 7.3 com a do art. 7.4 (lance ilegal), que o árbitro deve punir acrescentando 2 minutos ao relógio do adversário. Conclusão: O árbitro agiu corretamente. É importante que o árbitro só imponha penalidades aos jogadores quando for apropriado. O jogador das pretas é que poderia ter sido punido pelo árbitro por ter exigido acréscimo de 2 minutos ao seu relógio sem qualquer embasamento legal. Se a posição imediatamente anterior ao deslocamento das peças não pudesse ser reconstituída, a partida deveria continuar a partir da última posição identificável anterior à irregularidade (deslocamento das peças). E o árbitro deve usar o seu melhor discernimento para ajustar os tempos dos relógios
Derrubar peças - O que fazer quando o jogador derruba as peças do adversário, no apuro de tempo?
Pergunta 49: Os dois jogadores estão em ‘apuro de tempo’, com menos de 1 minuto em seus respectivos relógios. O jogador das brancas, após uma tomada de peça, derruba o rei preto e aciona o relógio passando a vez para o jogador das pretas. O que o jogador das pretas deve fazer? Acionar o relógio sem jogar até que o jogador das brancas reponha ao tabuleiro a peça que se encontra ainda caída no chão, ou deve parar o relógio e chamar o árbitro? Seria um lance impossível?
Resposta: De acordo com o disposto no art. 7.3 da Lei do Xadrez, "o jogador que derruba uma ou mais peças do adversário deve restabelecer a correta posição no seu próprio tempo ..."
Para que seja cumprido o referido dispositivo legal o jogador deve parar o relógio e chamar o árbitro para resolver o impasse. Esse é o procedimento correto se a partida estiver sendo jogada com relógio mecânico ou digital.
O árbitro todavia deve penalizar o jogador que cometeu o lance ilegal, acrescentando 2 minutos ao relógio do adversário.
Derrubar relógio - Ponteiros dos relógios sofrem fenômenos de natureza psico-cinética após o jogador derrubar o relógio com ‘forte-pancada’
Pergunta 50: Os dois jogadores devido o apuro de tempo estão batendo muito forte nos relógios. O jogador das brancas tem, aproximadamente, 20 segundos e o jogador das pretas cerca de 50 segundos. O jogador das pretas faz o lance e aciona o relógio, derrubando-o ao chão. Rapidamente, recoloca o referido relógio à mesa. Ocorre que a situação dos ponteiros após a queda passa a ser a seguinte: pretas com a seta caída e as brancas com o triplo do tempo que detinha antes da queda. Qual deve ser a atitude do árbitro em tais circunstâncias?
Resposta: O caso relatado foge à normalidade. Até parece que ocorreram fenômenos de natureza psico-cinética. Somente esta ciência explicaria o estranho comportamento ‘dos ponteiros dos relógios’ após a queda.
Mas, a lei do xadrez traz dispositivos que contemplam situações da espécie. Diz o artigo 6.11, que quando o relógio apresenta defeito óbvio, o árbitro deve substituí-lo e valer-se do seu bom senso ao registrar no ‘display” do novo relógio os tempos de cada jogador. O árbitro deve também (se o bom senso também lhe aconselhar) conceder bônus de tempo para o jogador das brancas, que não foi o responsável pela queda do relógio. A partida então prossegue, após o árbitro pedir serenidade, advertindo os dois jogadores para não darem ‘pancada forte’ nos relógios, e alertando ao jogador que derrubou o relógio, que eventual repetição do fenômeno acima descrito implicará na imediata perda da partida. (art. 13.4, “d”)
”Art. 6.8 alínea c – Os jogadores devem manusear o relógio de xadrez corretamente. É proibido acioná-lo com muita força, segurar ou derrubá-lo. O uso inadequado do relógio deverá ser penalizado de acordo com o art. 13.4.”
"Art 6.11 - Qualquer indício dado pelos relógios será considerado conclusivo na ausência de qualquer defeito evidente. Deverá ser substituído qualquer relógio de xadrez que tenha defeito óbvio. O árbitro deverá substituir o relógio e valer-se de seu bom-senso quando ajustar os tempos a serem mostrados pelos ponteiros do relógio que substituirá o que apresentava defeito."
Emparceiramento Suíço - 2 jogadores podem voltar a jogar mais de uma vez?
Pergunta 51: Num torneio aberto, o jogador nº 10 derrota, por WO, o jogador nº 17 na 3ª rodada. É possível que eles voltem a ser emparceirados em rodada posterior? Não estaria contrariando a regra B1 que trata dos critérios absolutos (Handbook C.04)
Resposta: Realmente, a alínea 'a' da regra B1, explicita que dois jogadores somente podem jogar uma única vez.
É critério absoluto! Ocorre que numa partida efetivamente jogada registra-se o número do adversário, o resultado e a cor assumida. No caso da partida não jogada (WO), por determinação da própria FIDE, registra-se somente '+' para o vencedor e '-' para o perdedor e não vale para cálculo de rating.
Conclusão: Se dois jogadores já foram emparceirados, mas a partida não foi efetivamente jogada, pode acontecer a hipótese de os mesmos jogadores serem novamente emparceirados em rodada posterior.
Emparceiramento Suíço – Num evento escolar, qual é a ordem de jogadores se nenhum dos jogadores tem rating?
Pergunta 52: Num torneio escolar qual o critério que o árbitro usa para estabelecer a lista de jogadores para o emparceiramento da primeira rodada considerando que nenhum deles tem rating.
Resposta: O árbitro deve emparceirar os jogadores com base no critério que foi anunciado antes do início do evento, caso contrário deverá emparceirar os jogadores com base em ordem alfabética.
Nota: O programa swiss perfect emparceira com base na ordem decrescente de sobrenome caso os jogadores não tenham rating ou título.
Emparceiramento Suíço – Num evento suíço com base em rating, qual o critério para emparceirar jogadores?
Pergunta 53: Num torneio escolar qual o critério que o árbitro usa para estabelecer a lista de jogadores para o emparceiramento da primeira rodada considerando que nenhum deles tem rating.
Resposta: Para efeito de emparceiramento, os jogadores devem ser listados na seguinte ordem:
a) pontuação (escore)
b) rating FIDE
c) título FIDE (GM, WGM, IM, WIM, FM, WFM, CM, WCM)
c) rating CBX
d) ordem alfabética (se não foi anunciado algum outro critério antes do início do torneio)
terça-feira, 26 de agosto de 2008
75- PARABÉNS HERMAN!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
74- COMO VENCER RAPIDAMENTE NO XADREZ!
Os Segredos dos Grandes Mestres -
Como Vencer Rapidamente no Xadrez
(Primeira edição, 2008)
Autor: John Nunn
Número de páginas: 456 pp.
Preço: R$ 89,00
Neste trabalho instrutivo e ao mesmo tempo de entretenimento, John Nunn seleciona 125 das melhores pequenas partidas decisivas dos grandes mestres da era moderna. Para um grande mestre perder uma partida em 25 movimentos ou menos requer algo especial e os jogadores do clube podem aprender muito estudando estas miniaturas. Cada uma destas partidas é uma verdadeira batalha, com o resultado geralmente em dúvida até quase o final da luta.
John Nunn é um grande mestre inglês. Ele conquistou quatro medalhas de ouro individuais e três medalhas de prata por equipe nas Olimpíadas de Xadrez. Na Copa do Mundo de Xadrez de 1988/9, terminou em sexto lugar no geral, à frente de vários campeões mundiais anteriores. Ele é, de fato, o escritor de xadrez mais aclamado no mundo – ganhou por duas vezes o prestigioso prêmio British Chess Federation Book of the Year Award. Em 2004, ele ganhou o World Chess Solving Championship, à frente de muitos campeões anteriores.
Acima a chamada da Editora Ciência Moderna para seu mais novo lançamento: O Segredo dos Grandes Mestres-Como Vencer Rapidamente no Xadrez, do afamado GM inglês John Nunn. Eu tive o grande prazer de fazer a revisão técnica do livro. A despeito do seu título "entusiasmado", asseguro: o livro (que foi lançado originalmente pela Gambit) é muito interessante. São partidas de GM de alto nível que demonstram a precisão que esses jogadores devem ter. As derrotas em menos de 25 lances não foram frutos de capivaradas gritantes mas sim de algumas imprecisões, decorrentes de juízos mal formulados ou profilaxias não executadas. Nunn, em excelente introdução, separa as causas das derrotas por temas. E as táticas no livro são abundantes e finas. Considero um bom livro para professores fazerem "O lance do mestre" com seus alunos.
E no livro temos um representante ilustre do xadrez nacional: O GM Rafael Leitão dando show de bola contra o GM Baburin!
No site da editora, pode-se adquirir o livro a R$71,20. Só acessar www.lcm.com.br
73- Questões de Arbitragem VII (Comitê de apelação e conduta do árbitro)
Comitê de Apelação – Qual é o papel do Comitê de Apelação nas Competições
Pergunta 44: Qual o papel do Comitê de Apelação? Quem escolhe? O árbitro pode participar do Comitê? Qual é o valor da taxa?
Resposta:
O Comitê de Apelação atua nas competições valendo rating ou norma de títulos (GM e MI) da FIDE. (vide FIDE handbook C.06.vi)
Sua atribuição é julgar recurso que seja interposto por jogadores que se achem prejudicados por qualquer decisão do árbitro ou de seus assistentes, desde que o apelo seja feito, por escrito, dentro do prazo hábil (conforme regulamento do torneio) e mediante o pagamento de taxa preestabelecida.
É importante mencionar que a taxa somente será devolvida se o pedido for deferido pelo Comitê de Apelação.
O Comitê de Apelação é escolhido ou nomeado antes da primeira rodada do torneio, normalmente durante o Congresso Técnico, por ocasião da sessão de emparceiramento.
A composição mínima do Comitê de Apelação é de 5 membros (3 efetivos, sendo um deles presidente, e 2 suplentes, se possível por jogadores pertencentes a federações diferentes).
É vedado a qualquer árbitro que atue no torneio pertencer ao referido Comitê de Apelação.
Sempre que apresentado recurso, certamente, o Comitê de Apelação ouvirá o árbitro, garantindo-lhe o direito de defesa (contraditório).
Qualquer dos membros efetivos que tiver interesse pessoal na reivindicação deve ser substituído por suplentes.
As decisões do Comitê de Apelação são definitivas (não cabendo recurso)
Comitê de Apelação tem poderes para anular partida?
Pergunta 45: Se em uma competição, onde tenha sido formado um comitê de apelação, ocorrer que um determinado jogador, ao sentir-se prejudicado por falha do árbitro, solicite o julgamento de tal comitê, e este por sua vez, determine que seja jogada nova partida. Existe respaldo legal?
Resposta: A lei do xadrez define no art. 7 qual é a situação em que uma partida pode ser anulada e, conseqüentemente, disputada uma nova partida. O regulamento de torneios da FIDE prevê a atuação do Comitê de Apelação, definindo composição e constituição. As decisões do Comitê são definitivas mas isto não significa que possa anular partidas terminadas com base em falhas da arbitragem.
O Comitê tem de observar a lei do xadrez em suas decisões.
É claro que o Comitê de Apelação pode reformar decisões do árbitro que contrariem a lei do xadrez.
Exemplificando: Se o árbitro interpretou errado e inverteu um resultado de partida, o Comitê pode reformar a decisão. Mas, o Comitê não pode anular uma partida porque houve um erro arbitral mas a partida foi concluída normalmente. Não se tem conhecimento de partidas de outros esportes (futebol por exemplo) que sejam anuladas somente porque o árbitro falhou em apitar um penalty inexistente.
Conclusão: Comitê de Apelação pode reformar decisões do árbitro, mas somente poderá anular partidas em casos de extrema gravidade que se enquadrem no disposto no art. 12.1 da lei do xadrez.
Comitê de Apelação tem poderes para reformar decisão do árbitro com fulcro no art. 10.2 da Lei do Xadrez?
Pergunta 46: Se em uma competição, onde tenha sido formado um comitê de apelação, ocorrer que um determinado jogador, ao sentir-se prejudicado pela decisão do árbitro, solicite o julgamento de tal comitê, e este por sua vez, julgar a favor do jogador, contrariando a decisão do árbitro, que foi tomada baseada no artigo 10.2, qual postura deve o árbitro tomar?
Resposta: As decisões do árbitro tomadas com base no art. 10.2 são definitivas, não cabendo recurso.
Portanto, nem o Comitê de Apelação, nem qualquer outra instância, pode reformar decisões do árbitro tomadas com fulcro no artigo 10.2. O árbitro tem de informar no seu relatório final que a decisão tomada pelo Comitê de Apelação é nula por violar o disposto no art. 10.2, alínea d, da lei do Xadrez
”10.2 d da Lei do Xadrez - A decisão do árbitro será definitiva (não cabendo recurso) quanto ao disposto nas alíneas "a, b, c".
Conduta do Árbitro - Princípios básicos a que o árbitro deve se subordinar
Pergunta 47: A conduta do árbitro deve se subordinar a que princípios éticos?
Resposta:
"Ética é ciência dos juízos de valor que permite qualificar os atos de bons ou maus.
A ética analisa, por conseguinte, o comportamento humano apontando erros e desvios."
Abaixo listamos 12 princípios:
1. Não deixar de aplicar a lei, regulamentos e normas que disciplinam a prática do xadrez.
2. Manter postura isenta durante as partidas não se deixando influenciar nos eventuais conflitos por pressões de jogadores, técnicos e espectadores.
3. Comportar-se sempre condignamente de acordo com os ditames da lei do xadrez, impondo o respeito de todos ao esporte e suas regras, de modo a preservar a ordem e realização saudável e produtiva dos eventos.
4. Reprimir atos que comprometam ou desmoralizem a imagem do xadrez e suas entidades dirigentes.
5. Manter a ordem nas competições coibindo abusos que possam comprometer a integridade física dos jogadores.
6. Tratar com respeito e consideração os jogadores sobretudo nos momentos de aplicação de punições de modo a evitar atos que impliquem em humilhação.
7. Não cometer atos ou aplicar punições que impliquem em abuso de autoridade.
8. Não agir desastradamente interferindo no resultado normal de uma partida. 9. Rejeitar acordos espúrios e rechaçar a corrupção de qualquer natureza, assegurando a honestidade e a dignidade no âmbito do esporte.
10. Coibir o uso de qualquer tipo de droga ou estimulante de modo a preservar o princípio universal da integridade física e mental do individuo.
11. Abster-se de jogar partidas ou praticar qualquer atividade paralela durante a rodada que desvie sua atenção e prejudique o bom andamento da competição.
12. Apresentar em tempo hábil o Relatório do Torneio e, quando for o caso, o Formulário de Normas de Títulos de Mestre e Grande Mestre Internacional.
Pergunta 44: Qual o papel do Comitê de Apelação? Quem escolhe? O árbitro pode participar do Comitê? Qual é o valor da taxa?
Resposta:
O Comitê de Apelação atua nas competições valendo rating ou norma de títulos (GM e MI) da FIDE. (vide FIDE handbook C.06.vi)
Sua atribuição é julgar recurso que seja interposto por jogadores que se achem prejudicados por qualquer decisão do árbitro ou de seus assistentes, desde que o apelo seja feito, por escrito, dentro do prazo hábil (conforme regulamento do torneio) e mediante o pagamento de taxa preestabelecida.
É importante mencionar que a taxa somente será devolvida se o pedido for deferido pelo Comitê de Apelação.
O Comitê de Apelação é escolhido ou nomeado antes da primeira rodada do torneio, normalmente durante o Congresso Técnico, por ocasião da sessão de emparceiramento.
A composição mínima do Comitê de Apelação é de 5 membros (3 efetivos, sendo um deles presidente, e 2 suplentes, se possível por jogadores pertencentes a federações diferentes).
É vedado a qualquer árbitro que atue no torneio pertencer ao referido Comitê de Apelação.
Sempre que apresentado recurso, certamente, o Comitê de Apelação ouvirá o árbitro, garantindo-lhe o direito de defesa (contraditório).
Qualquer dos membros efetivos que tiver interesse pessoal na reivindicação deve ser substituído por suplentes.
As decisões do Comitê de Apelação são definitivas (não cabendo recurso)
Comitê de Apelação tem poderes para anular partida?
Pergunta 45: Se em uma competição, onde tenha sido formado um comitê de apelação, ocorrer que um determinado jogador, ao sentir-se prejudicado por falha do árbitro, solicite o julgamento de tal comitê, e este por sua vez, determine que seja jogada nova partida. Existe respaldo legal?
Resposta: A lei do xadrez define no art. 7 qual é a situação em que uma partida pode ser anulada e, conseqüentemente, disputada uma nova partida. O regulamento de torneios da FIDE prevê a atuação do Comitê de Apelação, definindo composição e constituição. As decisões do Comitê são definitivas mas isto não significa que possa anular partidas terminadas com base em falhas da arbitragem.
O Comitê tem de observar a lei do xadrez em suas decisões.
É claro que o Comitê de Apelação pode reformar decisões do árbitro que contrariem a lei do xadrez.
Exemplificando: Se o árbitro interpretou errado e inverteu um resultado de partida, o Comitê pode reformar a decisão. Mas, o Comitê não pode anular uma partida porque houve um erro arbitral mas a partida foi concluída normalmente. Não se tem conhecimento de partidas de outros esportes (futebol por exemplo) que sejam anuladas somente porque o árbitro falhou em apitar um penalty inexistente.
Conclusão: Comitê de Apelação pode reformar decisões do árbitro, mas somente poderá anular partidas em casos de extrema gravidade que se enquadrem no disposto no art. 12.1 da lei do xadrez.
Comitê de Apelação tem poderes para reformar decisão do árbitro com fulcro no art. 10.2 da Lei do Xadrez?
Pergunta 46: Se em uma competição, onde tenha sido formado um comitê de apelação, ocorrer que um determinado jogador, ao sentir-se prejudicado pela decisão do árbitro, solicite o julgamento de tal comitê, e este por sua vez, julgar a favor do jogador, contrariando a decisão do árbitro, que foi tomada baseada no artigo 10.2, qual postura deve o árbitro tomar?
Resposta: As decisões do árbitro tomadas com base no art. 10.2 são definitivas, não cabendo recurso.
Portanto, nem o Comitê de Apelação, nem qualquer outra instância, pode reformar decisões do árbitro tomadas com fulcro no artigo 10.2. O árbitro tem de informar no seu relatório final que a decisão tomada pelo Comitê de Apelação é nula por violar o disposto no art. 10.2, alínea d, da lei do Xadrez
”10.2 d da Lei do Xadrez - A decisão do árbitro será definitiva (não cabendo recurso) quanto ao disposto nas alíneas "a, b, c".
Conduta do Árbitro - Princípios básicos a que o árbitro deve se subordinar
Pergunta 47: A conduta do árbitro deve se subordinar a que princípios éticos?
Resposta:
"Ética é ciência dos juízos de valor que permite qualificar os atos de bons ou maus.
A ética analisa, por conseguinte, o comportamento humano apontando erros e desvios."
Abaixo listamos 12 princípios:
1. Não deixar de aplicar a lei, regulamentos e normas que disciplinam a prática do xadrez.
2. Manter postura isenta durante as partidas não se deixando influenciar nos eventuais conflitos por pressões de jogadores, técnicos e espectadores.
3. Comportar-se sempre condignamente de acordo com os ditames da lei do xadrez, impondo o respeito de todos ao esporte e suas regras, de modo a preservar a ordem e realização saudável e produtiva dos eventos.
4. Reprimir atos que comprometam ou desmoralizem a imagem do xadrez e suas entidades dirigentes.
5. Manter a ordem nas competições coibindo abusos que possam comprometer a integridade física dos jogadores.
6. Tratar com respeito e consideração os jogadores sobretudo nos momentos de aplicação de punições de modo a evitar atos que impliquem em humilhação.
7. Não cometer atos ou aplicar punições que impliquem em abuso de autoridade.
8. Não agir desastradamente interferindo no resultado normal de uma partida. 9. Rejeitar acordos espúrios e rechaçar a corrupção de qualquer natureza, assegurando a honestidade e a dignidade no âmbito do esporte.
10. Coibir o uso de qualquer tipo de droga ou estimulante de modo a preservar o princípio universal da integridade física e mental do individuo.
11. Abster-se de jogar partidas ou praticar qualquer atividade paralela durante a rodada que desvie sua atenção e prejudique o bom andamento da competição.
12. Apresentar em tempo hábil o Relatório do Torneio e, quando for o caso, o Formulário de Normas de Títulos de Mestre e Grande Mestre Internacional.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
72- II MEMORIAL SEVERINO SOMBRA-DATAS CONFIRMADAS!
Postei na nota 65 a realização do II Memorial Severino Sombra em Vassouras. Anotem em suas agendas as datas do torneio:
18 e 19 de outubro!!
R$ 5.000,00 em prêmios!!
Em breve todos os detalhes do evento.
18 e 19 de outubro!!
R$ 5.000,00 em prêmios!!
Em breve todos os detalhes do evento.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
71- Vescovi no Rio!
A FEXERJ faz um excelente trabalho de divulgação da passagem do GM Giovanni Vescovi esta semana aqui no Rio de Janeiro. Reproduzo abaixo a programação enxadrística:
Sexta - 15/08
18h – Simultânea na ABI – Associação Brasileira de Imprensa
Sábado – 16/08
Visita ao Estadual Rápido
16h 30min – Palestra
Tema 1: Treinamento e outros
Tema 2: O Futuro do Xadrez Brasileiro
Aberta ao Público para participar gratuitamente.
Parabéns à dupla Barata e Arthur!!
Essa programação com o GM Vescovi é uma grande notícia. Espero que seja um marco para a retomada da atenção da entidade oficial para o xadrez da capital do Estado, que anda muito pobre. Oxalá que Giovanni, candidato à Presidente da CBX, convença as autoridades de que o Rio de Janeiro deve e merece ocupar um lugar de destaque e respeitabilidade no cenário nacional.
E toda consideração deve ser dispensada ao Vescovi. Ele e Leitão formam uma dupla de GM´s que só dignificam o xadrez brasileiro. São humildes, acessíveis e cordiais. Muito ao contrário do poço de vaidades e arrogância que encontramos em muitos jogadores que nem MI são.
Um boa semana com Vescovi a todos!!
Sexta - 15/08
18h – Simultânea na ABI – Associação Brasileira de Imprensa
Sábado – 16/08
Visita ao Estadual Rápido
16h 30min – Palestra
Tema 1: Treinamento e outros
Tema 2: O Futuro do Xadrez Brasileiro
Aberta ao Público para participar gratuitamente.
Parabéns à dupla Barata e Arthur!!
Essa programação com o GM Vescovi é uma grande notícia. Espero que seja um marco para a retomada da atenção da entidade oficial para o xadrez da capital do Estado, que anda muito pobre. Oxalá que Giovanni, candidato à Presidente da CBX, convença as autoridades de que o Rio de Janeiro deve e merece ocupar um lugar de destaque e respeitabilidade no cenário nacional.
E toda consideração deve ser dispensada ao Vescovi. Ele e Leitão formam uma dupla de GM´s que só dignificam o xadrez brasileiro. São humildes, acessíveis e cordiais. Muito ao contrário do poço de vaidades e arrogância que encontramos em muitos jogadores que nem MI são.
Um boa semana com Vescovi a todos!!
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
70- Questões de Arbitragem VI
Captura (Tomada) de rei no apuro de tempo - quickplay finish?
Pergunta 36: Dois jogadores estão disputando os 5 minutos finais de uma partida com tempo de reflexão de mais de 1 hora para cada jogador.
O jogador de brancas faz um lance, deixando o seu rei ao ataque do bispo inimigo (lance impossível).
O jogador de pretas, com peça a mais, não reclama, simplesmente pega o Bispo, captura o rei do adversário e aciona o relógio.
Imediatamente, o jogador das brancas paralisa os relógios, chama o árbitro e reivindica a vitória, alegando lance impossível das pretas. O que o árbitro decide?
Resposta: O árbitro deve restabelecer a posição imediatamente anterior ao lance ilegal das brancas e conceder 2 minutos extras para o jogador das pretas.
Lógico que deve advertir o jogador das pretas esclarecendo que ele deve parar com o mau hábito de capturar o rei do adversário porque perderia a partida se esta estivesse sendo disputada no ritmo de xadrez relâmpago.
Nada impede, porém, que o árbitro conceda algum bônus de tempo para o jogador das brancas.
Conclusão: Após o ritual acima, a partida continua com as brancas tendo a vez de jogar.
"Art. 7.4.a - Se durante uma partida descobrir-se que um lance ilegal foi feito ....., deverá ser restabelecida a posição imediatamente anterior à irregularidade..."
"Art. 7.4.b - ... para os dois primeiros lances ilegais feitos por um jogador, o árbitro deverá dar dois minutos extras ao oponente ..."
Nota: É um grande equívoco imaginar-se que quando faltarem menos de 5 minutos de uma partida nocaute ou de rápido (quando todos os lances devem ser efetuados até a queda de seta) valem as regras de relâmpago (apêndice C). Nesta situação de apuro de tempo o jogador estará dispensado de anotar, observado o disposto no art. 8.4 e poderá ao contrário de uma partida de relâmpago, valer-se das prerrogativas do art. 10.2. Todavia não poderá prosperar o pedido de vitória sobre um adversário que cometa, por exemplo, um (ou mesmo dois )lances ilegais. O infrator somente perderá a partida após executar três lances ilegais.
"Art. 7.4. b "in fine" - para o terceiro lance ilegal efetuado pelo mesmo jogador, o árbitro deverá declarar a partida perdida para este jogador."
Captura ou (Tomada) de Rei - Blitz - Você se arriscaria a capturar (tomar) o rei do adversário?
Pergunta 37: Em um torneio de blitz, o jogador A faz o lance, aciona o relógio, deixando seu rei em xeque. Qual deve ser a atitude do jogador B, adversário, para ter sucesso na sua reivindicação de vitória?
a) capturar o rei do adversário e chamar o árbitro, reivindicando a vitória?
b) chamar o árbitro e em seguida capturar o rei do adversário, reivindicando a vitória?
c) parar o relógio, afastando-se da mesa para chamar o árbitro e reivindicar a vitória?
d) parar o relógio (mantendo-se à mesa da partida) e chamar o árbitro, reivindicando a vitória com base no disposto no apêndice C3 da Lei do Xadrez?
Resposta:
A captura do rei é uma das questões que mais tem gerado polêmica na arbitragem de xadrez.
O próprio Comitê de Arbitragem da FIDE, em 2002 no Congresso de Bled, estava dividido:
Alguns árbitros julgavam que, se o jogador capturou o rei do oponente, então esse jogador deveria perder a partida. Outros, todavia, julgavam que o jogador deveria vencer.
A grande dúvida para o árbitro, nas tomadas de rei, era se o monarca foi capturado com um lance possível ou não?
Em conseqüência disso, o Comitê de Arbitragem da FIDE decidiu que se o jogador reclamar a vitória por tomada do rei, corre o risco de o árbitro decidir de outra forma. Ou seja, fica a critério do árbitro decretar a vitória ou não.
A lei atualmente em vigor considera a captura do rei como um lance ilegal e, o infrator perde, imediatamente, a partida.
Captura ou (Tomada) de Rei - Blitz – O que acontece se a partida continuar sem um dos reis no tabuleiro?
Pergunta 38: Em um torneio de blitz, o jogador A faz o lance, aciona o relógio deixando seu rei em xeque. O jogador B captura o rei do jogador A; a partida continua embora o rei do jogador A não esteja mais no tabuleiro. O árbitro pode intervir nesse caso?
Resposta:
Conforme já disse em questões da espécie, perde, imediatamente a partida, quem captura o rei do adversário. O árbitro pode e deve intervir uma vez que a continuação de uma partida só é factível com os reis no tabuleiro. O rei é a única peça indispensável ao jogo.
Celular - Uso de celular e outros equipamentos eletrônicos durante Torneios
Pergunta 39: É permitido ao jogador o porte e o uso de equipamentos eletrônicos durante Torneios?
Resposta: A Lei do Xadrez diz o seguinte sobre o assunto:
O artigo 12.2 “b” diz que é expressamente proibido trazer celulares ou outros meios de comunicação eletrônicos no salão de jogos, a não ser com autorização do árbitro.
Se o celular de um jogador tocar no salão de jogos, durante a partida, o jogador perderá o jogo.
O artigo 13.7 “b” diz que é proibido a qualquer pessoa a utilização de telefone celular no local de jogos ou em qualquer local designado pelo árbitro.
Conclusão: Portar não é proibido, se autorizado pelo árbitro; todavia, é temerário o uso de celular ou equipamento similar por qualquer pessoa, tanto no salão de jogos quanto em outros locais do ambiente de jogo, a critério do árbitro.
É bom lembrar que se o celular do jogador soar durante a partida, ele perde o jogo, independentemente de ter atendido ou não.
É claro, que, conforme o bom senso determina, situações de necessidade comprovada devem ser analisadas pela arbitragem.
Celular – Vale rating uma partida encerrada por toque do celular?
Pergunta 40: Uma partida encerrada por toque de telefone celular deve ser validada para cálculo de rating?
Resposta: A partida não será válida para rating se houver WO (não comparecimento) ou por determinação do árbitro - e aí se enquadra a partida encerrada devido a toque de celular - sem que o jogador tenha efetuado um único movimento. Somente a partida, efetivamente jogada, é que será válida para rating. Isto é o que está escrito no FIDE Handbook, na sessão que trata da conduta dos jogadores. Para efeito de cálculo de rating (partidas efetivamente jogadas) o registro deve ser:
a) vitória das brancas: 1x0
b) vitória das pretas: 0x1 c) empate: 1/2.
Para efeito de cálculo de rating (partidas em que houve WO) o registro deve ser:
a) vitória das brancas: "+-"
b) vitória das pretas: "-+"
c) derrota de ambos os jogadores: "--"
OBS: O art. 12.2 da lei do xadrez estabelece que o árbitro pode registrar resultados diferentes.
Em partida efetivamente jogada, se o adversário do jogador que perdeu por toque de celular não tiver material suficiente para dar mate, árbitro deve registrar o resultado " 1/2 x 0 " ou " 0 x 1/2 ", conforme o caso.
Celular – Toca o celular do jogador enquanto aguarda o adversário!
Pergunta 41: O que acontece se o jogador das brancas fizer o seu primeiro lance e, enquanto aguarda a chegada do adversário, ocorre que o seu celular toca no salão de jogos; qual será o escore da partida?
Resposta: A lei do xadrez estabelece no art. 12.2 que se o celular do jogador tocar no salão de jogos ele perde a partida. Diz também que o escore do adversário será estabelecido pelo árbitro. Cabe ao árbitro decretar a derrota do jogador das brancas e o escore do adversário só será determinado quando houver o comparecimento do jogador das pretas.
Logo após a chegada do jogador atrasado, o árbitro registrará o escore "0:1" para a partida. Se o jogador das pretas não comparecer logicamente perderá por WO. E o escore da partida será "-:-"
Celular – Toca o celular do jogador, mas o adversário está com Rei nu!
Pergunta 42: O jogador A tem rei nu e dispõe de dois minutos no relógio; o jogador B tem dama, mas dispõe de apenas 1 minuto. O celular do jogador B toca e o árbitro declara, imediatamente, a derrota de B. Qual pontuação deve ser atribuída ao jogador A, se ele só poderia empatar a partida?
Resposta: O árbitro deverá aplicar o disposto no artigo 12.2, ou seja, informar ao jogador A que ele só receberá meio ponto por ter somente o rei nu. Se ele tivesse material para dar mate receberia o ponto inteiro. O escore da partida será "1/2:0"
Celular – Toca o celular do jogador, mas o adversário está em situação de levar mate em 1 lance!
Pergunta 43: O jogador A está em rede de mate. O celular do jogador B toca e o árbitro declara imediatamente a derrota de B. Qual pontuação deve ser atribuída ao jogador A?
Resposta: O árbitro deverá aplicar o disposto no artigo 12.2. O escore da partida será "0:1", porque a partida está terminada após o toque do celular.
Pergunta 36: Dois jogadores estão disputando os 5 minutos finais de uma partida com tempo de reflexão de mais de 1 hora para cada jogador.
O jogador de brancas faz um lance, deixando o seu rei ao ataque do bispo inimigo (lance impossível).
O jogador de pretas, com peça a mais, não reclama, simplesmente pega o Bispo, captura o rei do adversário e aciona o relógio.
Imediatamente, o jogador das brancas paralisa os relógios, chama o árbitro e reivindica a vitória, alegando lance impossível das pretas. O que o árbitro decide?
Resposta: O árbitro deve restabelecer a posição imediatamente anterior ao lance ilegal das brancas e conceder 2 minutos extras para o jogador das pretas.
Lógico que deve advertir o jogador das pretas esclarecendo que ele deve parar com o mau hábito de capturar o rei do adversário porque perderia a partida se esta estivesse sendo disputada no ritmo de xadrez relâmpago.
Nada impede, porém, que o árbitro conceda algum bônus de tempo para o jogador das brancas.
Conclusão: Após o ritual acima, a partida continua com as brancas tendo a vez de jogar.
"Art. 7.4.a - Se durante uma partida descobrir-se que um lance ilegal foi feito ....., deverá ser restabelecida a posição imediatamente anterior à irregularidade..."
"Art. 7.4.b - ... para os dois primeiros lances ilegais feitos por um jogador, o árbitro deverá dar dois minutos extras ao oponente ..."
Nota: É um grande equívoco imaginar-se que quando faltarem menos de 5 minutos de uma partida nocaute ou de rápido (quando todos os lances devem ser efetuados até a queda de seta) valem as regras de relâmpago (apêndice C). Nesta situação de apuro de tempo o jogador estará dispensado de anotar, observado o disposto no art. 8.4 e poderá ao contrário de uma partida de relâmpago, valer-se das prerrogativas do art. 10.2. Todavia não poderá prosperar o pedido de vitória sobre um adversário que cometa, por exemplo, um (ou mesmo dois )lances ilegais. O infrator somente perderá a partida após executar três lances ilegais.
"Art. 7.4. b "in fine" - para o terceiro lance ilegal efetuado pelo mesmo jogador, o árbitro deverá declarar a partida perdida para este jogador."
Captura ou (Tomada) de Rei - Blitz - Você se arriscaria a capturar (tomar) o rei do adversário?
Pergunta 37: Em um torneio de blitz, o jogador A faz o lance, aciona o relógio, deixando seu rei em xeque. Qual deve ser a atitude do jogador B, adversário, para ter sucesso na sua reivindicação de vitória?
a) capturar o rei do adversário e chamar o árbitro, reivindicando a vitória?
b) chamar o árbitro e em seguida capturar o rei do adversário, reivindicando a vitória?
c) parar o relógio, afastando-se da mesa para chamar o árbitro e reivindicar a vitória?
d) parar o relógio (mantendo-se à mesa da partida) e chamar o árbitro, reivindicando a vitória com base no disposto no apêndice C3 da Lei do Xadrez?
Resposta:
A captura do rei é uma das questões que mais tem gerado polêmica na arbitragem de xadrez.
O próprio Comitê de Arbitragem da FIDE, em 2002 no Congresso de Bled, estava dividido:
Alguns árbitros julgavam que, se o jogador capturou o rei do oponente, então esse jogador deveria perder a partida. Outros, todavia, julgavam que o jogador deveria vencer.
A grande dúvida para o árbitro, nas tomadas de rei, era se o monarca foi capturado com um lance possível ou não?
Em conseqüência disso, o Comitê de Arbitragem da FIDE decidiu que se o jogador reclamar a vitória por tomada do rei, corre o risco de o árbitro decidir de outra forma. Ou seja, fica a critério do árbitro decretar a vitória ou não.
A lei atualmente em vigor considera a captura do rei como um lance ilegal e, o infrator perde, imediatamente, a partida.
Captura ou (Tomada) de Rei - Blitz – O que acontece se a partida continuar sem um dos reis no tabuleiro?
Pergunta 38: Em um torneio de blitz, o jogador A faz o lance, aciona o relógio deixando seu rei em xeque. O jogador B captura o rei do jogador A; a partida continua embora o rei do jogador A não esteja mais no tabuleiro. O árbitro pode intervir nesse caso?
Resposta:
Conforme já disse em questões da espécie, perde, imediatamente a partida, quem captura o rei do adversário. O árbitro pode e deve intervir uma vez que a continuação de uma partida só é factível com os reis no tabuleiro. O rei é a única peça indispensável ao jogo.
Celular - Uso de celular e outros equipamentos eletrônicos durante Torneios
Pergunta 39: É permitido ao jogador o porte e o uso de equipamentos eletrônicos durante Torneios?
Resposta: A Lei do Xadrez diz o seguinte sobre o assunto:
O artigo 12.2 “b” diz que é expressamente proibido trazer celulares ou outros meios de comunicação eletrônicos no salão de jogos, a não ser com autorização do árbitro.
Se o celular de um jogador tocar no salão de jogos, durante a partida, o jogador perderá o jogo.
O artigo 13.7 “b” diz que é proibido a qualquer pessoa a utilização de telefone celular no local de jogos ou em qualquer local designado pelo árbitro.
Conclusão: Portar não é proibido, se autorizado pelo árbitro; todavia, é temerário o uso de celular ou equipamento similar por qualquer pessoa, tanto no salão de jogos quanto em outros locais do ambiente de jogo, a critério do árbitro.
É bom lembrar que se o celular do jogador soar durante a partida, ele perde o jogo, independentemente de ter atendido ou não.
É claro, que, conforme o bom senso determina, situações de necessidade comprovada devem ser analisadas pela arbitragem.
Celular – Vale rating uma partida encerrada por toque do celular?
Pergunta 40: Uma partida encerrada por toque de telefone celular deve ser validada para cálculo de rating?
Resposta: A partida não será válida para rating se houver WO (não comparecimento) ou por determinação do árbitro - e aí se enquadra a partida encerrada devido a toque de celular - sem que o jogador tenha efetuado um único movimento. Somente a partida, efetivamente jogada, é que será válida para rating. Isto é o que está escrito no FIDE Handbook, na sessão que trata da conduta dos jogadores. Para efeito de cálculo de rating (partidas efetivamente jogadas) o registro deve ser:
a) vitória das brancas: 1x0
b) vitória das pretas: 0x1 c) empate: 1/2.
Para efeito de cálculo de rating (partidas em que houve WO) o registro deve ser:
a) vitória das brancas: "+-"
b) vitória das pretas: "-+"
c) derrota de ambos os jogadores: "--"
OBS: O art. 12.2 da lei do xadrez estabelece que o árbitro pode registrar resultados diferentes.
Em partida efetivamente jogada, se o adversário do jogador que perdeu por toque de celular não tiver material suficiente para dar mate, árbitro deve registrar o resultado " 1/2 x 0 " ou " 0 x 1/2 ", conforme o caso.
Celular – Toca o celular do jogador enquanto aguarda o adversário!
Pergunta 41: O que acontece se o jogador das brancas fizer o seu primeiro lance e, enquanto aguarda a chegada do adversário, ocorre que o seu celular toca no salão de jogos; qual será o escore da partida?
Resposta: A lei do xadrez estabelece no art. 12.2 que se o celular do jogador tocar no salão de jogos ele perde a partida. Diz também que o escore do adversário será estabelecido pelo árbitro. Cabe ao árbitro decretar a derrota do jogador das brancas e o escore do adversário só será determinado quando houver o comparecimento do jogador das pretas.
Logo após a chegada do jogador atrasado, o árbitro registrará o escore "0:1" para a partida. Se o jogador das pretas não comparecer logicamente perderá por WO. E o escore da partida será "-:-"
Celular – Toca o celular do jogador, mas o adversário está com Rei nu!
Pergunta 42: O jogador A tem rei nu e dispõe de dois minutos no relógio; o jogador B tem dama, mas dispõe de apenas 1 minuto. O celular do jogador B toca e o árbitro declara, imediatamente, a derrota de B. Qual pontuação deve ser atribuída ao jogador A, se ele só poderia empatar a partida?
Resposta: O árbitro deverá aplicar o disposto no artigo 12.2, ou seja, informar ao jogador A que ele só receberá meio ponto por ter somente o rei nu. Se ele tivesse material para dar mate receberia o ponto inteiro. O escore da partida será "1/2:0"
Celular – Toca o celular do jogador, mas o adversário está em situação de levar mate em 1 lance!
Pergunta 43: O jogador A está em rede de mate. O celular do jogador B toca e o árbitro declara imediatamente a derrota de B. Qual pontuação deve ser atribuída ao jogador A?
Resposta: O árbitro deverá aplicar o disposto no artigo 12.2. O escore da partida será "0:1", porque a partida está terminada após o toque do celular.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
69- INTERCLUBES IV
A FEXERJ inseriu no seu calendário as datas de 29, 30/11; 6 e 7/12 para o Interclubes. Antes só havia, sintomáticamente, as datas de 6 e 7/12, o que sugere uma tendenciosidade na escolha de um ou dois fins de semana.
Já que os clubes "têm o processo decisório", sugiro que os mesmos decidam se a data de realização do Interclubes deve se subjugar ao calendário dos Jogos Abertos de SP e também de se estabelecer certas regras para a contratações de jogadores.
Já que os clubes "têm o processo decisório", sugiro que os mesmos decidam se a data de realização do Interclubes deve se subjugar ao calendário dos Jogos Abertos de SP e também de se estabelecer certas regras para a contratações de jogadores.
68-INTERCLUBES III
A FEXERJ se manifestou em seu site acerca do Interclubes. Pelo menos no discurso, procurou qualificar esta tradicional reunião esportiva entre os clubes com a expressão "importante evento". Importância esta não confirmada na prática dos últimos anos, com a competição sendo desprestigiada pela entidade oficial, ano após ano. A cerimônia de encerramento do ano passado foi lamentável, um improviso tal que expressou bem o desleixo com a competição.
E agora colocou a decisão na "mão dos clubes". Estratégia sutil: os clubes escolhem jogar em um fim de semana porque a Federação não prestigia, fomenta e nem incentiva para a competição. A Federação "acata" a decisão dos clubes num marketing da boa democracia!!
O prazo para os clubes decidirem é longo. Até amanhã, 08 de agosto!! Espero que os diretores de clubes reflitam. Façam um esforço nos custos, mobilização,etc para realizarem este IMPORTANTÍSSIMO EVENTO em dois fins de semana. Não é justo que os frutos de um trabalho de um clube, de um abnegado ou grupo de pessoas em um clube sejam demonstrados em apenas um fim de semana somente "para cumprir tabela". O Interclubes tem um significado maior que as colocações no pódio. É a única reunião entre clubes durante o ano, onde se pode haver feedback vários. É o evento que expressa a essência federativa.
Reflitam, senhores.
E agora colocou a decisão na "mão dos clubes". Estratégia sutil: os clubes escolhem jogar em um fim de semana porque a Federação não prestigia, fomenta e nem incentiva para a competição. A Federação "acata" a decisão dos clubes num marketing da boa democracia!!
O prazo para os clubes decidirem é longo. Até amanhã, 08 de agosto!! Espero que os diretores de clubes reflitam. Façam um esforço nos custos, mobilização,etc para realizarem este IMPORTANTÍSSIMO EVENTO em dois fins de semana. Não é justo que os frutos de um trabalho de um clube, de um abnegado ou grupo de pessoas em um clube sejam demonstrados em apenas um fim de semana somente "para cumprir tabela". O Interclubes tem um significado maior que as colocações no pódio. É a única reunião entre clubes durante o ano, onde se pode haver feedback vários. É o evento que expressa a essência federativa.
Reflitam, senhores.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
67- Questões de Arbitragem V
Atraso - Ambos chegam atrasados na partida - Árbitro pode dividir o tempo decorrido?
Pergunta 30: O jogador das brancas chega atrasado 50 minutos. Pode o árbitro dividir o tempo decorrido uma vez que o jogador das pretas também está atrasado?
Resposta: Desde que o regulamento do torneio não tenha cláusula em contrário, fica a critério do árbitro estabelecer se todo o tempo decorrido será descontado do jogador das brancas ou se será dividido igualmente entre os dois ois jogadores. (art. 6.6)
"Art. 6.6 - Se nenhum dos dois jogadores estiver presente no começo da partida, o jogador das brancas perderá todo o tempo decorrido até a sua chegada, a menos que as regras da competição especifiquem ou o árbitro decida de outra forma."
Capitão da Equipe pode interromper partida de companheiro exigindo que faça proposta de empate?
Pergunta 31: Durante uma partida disputada entre equipes, o Capitão pode interromper o jogo de um dos componentes da sua equipe, solicitando que este peça empate ou altere seu estilo de jogo?
Resposta: O capitão deve abster-se de interromper o jogo do companheiro de equipe e muito menos dizer - "Ofereça empate" ou "Mude seu estilo". Somente quando indagado por um dos componentes da equipe é que o capitão pode responder: - "sim, você pode oferecer ou aceitar a proposta de empate" ou dizer "não é conveniente propor empate", ou pode, simplesmente, delegar a decisão ao próprio jogador.
Recapitulando: De acordo com o disposto no FIDE handbook C.06.iv, a função de um capitão de equipe é meramente administrativa. É lógico que o capitão tem poderes para aconselhar os jogadores da sua equipe a fazer ou aceitar uma oferta de empate ou abandonar uma partida, a menos que os regulamentos do evento estipulem de outra forma. Todavia, o capitão deve se limitar a fornecer informações breves, baseadas somente nas circunstâncias referentes à partida. Não deverá dar informação a um jogador relativamente à posição no tabuleiro (sugerir lances, por exemplo), nem consultar qualquer pessoa sobre a situação da partida. Os jogadores também estão sujeitos às mesmas proibições.
Capitão - Erro de escalação - O que acontece quando o jogador é escalado no tabuleiro errado numa Olimpíada?
Pergunta 32: Em um campeonato por equipes, o que acontece quando um jogador joga em tabuleiro errado e de que forma é realizado o Rodízio Olímpico?
Resposta: No prazo de 20 horas antes do início da primeira rodada, o capitão da equipe deve informar a ordem dos tabuleiros da equipe (1 a 6). (FIDE handbook D.II.07.6.3.8.7)
E durante toda a Olimpíada os jogadores jogam sempre nesta ordem.
Geralmente, os jogadores são escalados em ordem decrescente de rating FIDE.
Sendo assim, o jogador de maior rating FIDE (nº 1) da equipe jogará sempre no 1º tabuleiro. O jogador nº 2 jogará no 2º ou no 1º tabuleiro (quando o nº 1 não for escalado). E assim por diante.
Antes de cada rodada o capitão deverá entregar um envelope com a escalação da equipe, exceto se a equipe for jogar com a formação 1-4. (6.3.9.1)
Quando um jogador joga no tabuleiro errado (o que é um fato raro) logicamente a equipe é penalizada.
Capitão pode avisar colega de equipe que não precisa anotar nos apuros de tempo?
Pergunta 33: Num torneio por equipe um dos jogadores acumula a função de capitão.
Terminada a sua partida, assistindo a do colega de equipe que está apurado no tempo, vê o tempo se escoando e o colega continua anotando, sem ser obrigado. O capitão pode alertar o colega que ele não precisa anotar nos últimos 5 minutos?
Resposta: O capitão de equipe deverá abster-se de qualquer tipo de intervenção durante a partida. E isso inclui alertar a qualquer jogador a deixar de anotar nos apuros de tempo, acionar o relógio, etc. (vide FIDE Handbook C.06)
As funções do capitão de equipe estão discriminadas no FIDE Handbook.
Captura da própria peça - O que acontece quando o jogador captura sua própria peça com a do adversário?
Pergunta 34: No 10º lance de uma partida, o jogador das brancas captura o seu próprio bispo com o cavalo adversário e aciona o relógio. Deve o árbitro intervir?
Resposta: Se a partida estiver sendo jogada no ritmo normal (mais de 1 hora para cada jogador) certamente o árbitro deve parar o relógio, restabelecer a posição imediatamente anterior ao lance ilegal, acrescentar dois minutos de tempo extra ao jogador das pretas. Em seguida deve acionar o relógio do jogador das brancas. (art. 7.4 “a e b” da Lei do Xadrez)
O jogador das brancas ficará obrigado a mover ou capturar a primeira peça tocada no lance ilegal, logicamente que possa ser movida ou capturada. Obviamente, não é possível a captura do cavalo pelo bispo. Se não estiver claro qual peça foi tocada, primeiramente, deve-se considerar que a peça do próprio jogador foi tocada antes da do seu oponente. (art. 4.3 “c” da Lei do Xadrez)
Por outro lado, se a partida estiver sendo jogada no ritmo rápido, ou mesmo blitz, o árbitro só poderá intervir se houver uma reclamação.
Havendo reclamação (conforme apêndice B6 da Lei do Xadrez):
No caso de xadrez rápido, o ritual é idêntico ao descrito no ritmo normal.
No caso de blitz, o árbitro deverá decretar a vitória do condutor das peças pretas face ao disposto no apêndice C3 da Lei do Xadrez.
Captura (tomada) do rei adversário
Pergunta 35: Qual deve ser a decisão do árbitro, numa partida de blitz, se o jogador capturar o rei do adversário?
Resposta: A nova lei diz no art. 1.2 que não é permitido capturar o rei do oponente. No art. 7.2. “a”, a captura do rei do oponente é considerada lance ilegal. O apêndice C, que trata do blitz, diz que lance ilegal pode provocar a derrota do jogador.
Conclusão: O árbitro deve decretar a derrota do jogador que tomar o rei do adversário; resulta claro que o rei é a única peça do tabuleiro que não pode ser capturada.
Pergunta 30: O jogador das brancas chega atrasado 50 minutos. Pode o árbitro dividir o tempo decorrido uma vez que o jogador das pretas também está atrasado?
Resposta: Desde que o regulamento do torneio não tenha cláusula em contrário, fica a critério do árbitro estabelecer se todo o tempo decorrido será descontado do jogador das brancas ou se será dividido igualmente entre os dois ois jogadores. (art. 6.6)
"Art. 6.6 - Se nenhum dos dois jogadores estiver presente no começo da partida, o jogador das brancas perderá todo o tempo decorrido até a sua chegada, a menos que as regras da competição especifiquem ou o árbitro decida de outra forma."
Capitão da Equipe pode interromper partida de companheiro exigindo que faça proposta de empate?
Pergunta 31: Durante uma partida disputada entre equipes, o Capitão pode interromper o jogo de um dos componentes da sua equipe, solicitando que este peça empate ou altere seu estilo de jogo?
Resposta: O capitão deve abster-se de interromper o jogo do companheiro de equipe e muito menos dizer - "Ofereça empate" ou "Mude seu estilo". Somente quando indagado por um dos componentes da equipe é que o capitão pode responder: - "sim, você pode oferecer ou aceitar a proposta de empate" ou dizer "não é conveniente propor empate", ou pode, simplesmente, delegar a decisão ao próprio jogador.
Recapitulando: De acordo com o disposto no FIDE handbook C.06.iv, a função de um capitão de equipe é meramente administrativa. É lógico que o capitão tem poderes para aconselhar os jogadores da sua equipe a fazer ou aceitar uma oferta de empate ou abandonar uma partida, a menos que os regulamentos do evento estipulem de outra forma. Todavia, o capitão deve se limitar a fornecer informações breves, baseadas somente nas circunstâncias referentes à partida. Não deverá dar informação a um jogador relativamente à posição no tabuleiro (sugerir lances, por exemplo), nem consultar qualquer pessoa sobre a situação da partida. Os jogadores também estão sujeitos às mesmas proibições.
Capitão - Erro de escalação - O que acontece quando o jogador é escalado no tabuleiro errado numa Olimpíada?
Pergunta 32: Em um campeonato por equipes, o que acontece quando um jogador joga em tabuleiro errado e de que forma é realizado o Rodízio Olímpico?
Resposta: No prazo de 20 horas antes do início da primeira rodada, o capitão da equipe deve informar a ordem dos tabuleiros da equipe (1 a 6). (FIDE handbook D.II.07.6.3.8.7)
E durante toda a Olimpíada os jogadores jogam sempre nesta ordem.
Geralmente, os jogadores são escalados em ordem decrescente de rating FIDE.
Sendo assim, o jogador de maior rating FIDE (nº 1) da equipe jogará sempre no 1º tabuleiro. O jogador nº 2 jogará no 2º ou no 1º tabuleiro (quando o nº 1 não for escalado). E assim por diante.
Antes de cada rodada o capitão deverá entregar um envelope com a escalação da equipe, exceto se a equipe for jogar com a formação 1-4. (6.3.9.1)
Quando um jogador joga no tabuleiro errado (o que é um fato raro) logicamente a equipe é penalizada.
Capitão pode avisar colega de equipe que não precisa anotar nos apuros de tempo?
Pergunta 33: Num torneio por equipe um dos jogadores acumula a função de capitão.
Terminada a sua partida, assistindo a do colega de equipe que está apurado no tempo, vê o tempo se escoando e o colega continua anotando, sem ser obrigado. O capitão pode alertar o colega que ele não precisa anotar nos últimos 5 minutos?
Resposta: O capitão de equipe deverá abster-se de qualquer tipo de intervenção durante a partida. E isso inclui alertar a qualquer jogador a deixar de anotar nos apuros de tempo, acionar o relógio, etc. (vide FIDE Handbook C.06)
As funções do capitão de equipe estão discriminadas no FIDE Handbook.
Captura da própria peça - O que acontece quando o jogador captura sua própria peça com a do adversário?
Pergunta 34: No 10º lance de uma partida, o jogador das brancas captura o seu próprio bispo com o cavalo adversário e aciona o relógio. Deve o árbitro intervir?
Resposta: Se a partida estiver sendo jogada no ritmo normal (mais de 1 hora para cada jogador) certamente o árbitro deve parar o relógio, restabelecer a posição imediatamente anterior ao lance ilegal, acrescentar dois minutos de tempo extra ao jogador das pretas. Em seguida deve acionar o relógio do jogador das brancas. (art. 7.4 “a e b” da Lei do Xadrez)
O jogador das brancas ficará obrigado a mover ou capturar a primeira peça tocada no lance ilegal, logicamente que possa ser movida ou capturada. Obviamente, não é possível a captura do cavalo pelo bispo. Se não estiver claro qual peça foi tocada, primeiramente, deve-se considerar que a peça do próprio jogador foi tocada antes da do seu oponente. (art. 4.3 “c” da Lei do Xadrez)
Por outro lado, se a partida estiver sendo jogada no ritmo rápido, ou mesmo blitz, o árbitro só poderá intervir se houver uma reclamação.
Havendo reclamação (conforme apêndice B6 da Lei do Xadrez):
No caso de xadrez rápido, o ritual é idêntico ao descrito no ritmo normal.
No caso de blitz, o árbitro deverá decretar a vitória do condutor das peças pretas face ao disposto no apêndice C3 da Lei do Xadrez.
Captura (tomada) do rei adversário
Pergunta 35: Qual deve ser a decisão do árbitro, numa partida de blitz, se o jogador capturar o rei do adversário?
Resposta: A nova lei diz no art. 1.2 que não é permitido capturar o rei do oponente. No art. 7.2. “a”, a captura do rei do oponente é considerada lance ilegal. O apêndice C, que trata do blitz, diz que lance ilegal pode provocar a derrota do jogador.
Conclusão: O árbitro deve decretar a derrota do jogador que tomar o rei do adversário; resulta claro que o rei é a única peça do tabuleiro que não pode ser capturada.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
66- NÍVER DE CAPI!
sábado, 2 de agosto de 2008
65- II MEMORIAL SEVERINO SOMBRA!!
VEM AÍ O 2° MEMORIAL SEVERINO SOMBRA, EM VASSOURAS!!
VEJAM ABAIXO A RELAÇÃO DOS SETE PRIMEIROS COLOCADOS NO ANO PASSADO:
1 Dragan Stamenkovic (2) 2417 im
2 Leandro Perdomo (4) 2391 im
3 Ricardo da Silva Teixeira (3) 2397 fm
4 Luis Ernersto Rodi (5) 2319 fm
5 Vinícius Vilela de A. Rego (9) 2138
6 Arthur Santa Cruz (6) 2268
7 Diego Rafael Di Berardino (1) 2449 im
II MEMORIAL SEVERINO SOMBRA, R$ 5.000,00 EM PREMIAÇÃO! EM BREVE, FOLDER.
NAS FOTOS: GALERA QUE PARTICIPOU! E O CAMPEÃO, MI DRAGAN STAMENKOVIC RECEBENDO O TROFÉU DE CAMPEÃO!
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