Helen Keller (com a mão na peça) e Anne Sullivan
Caros amigos
Eu conheço a história da Helen Keller, vi o filme sobre a sua vida e tenho o livro que ela escreveu, o "Story of my Life". Eu sei que ela nasceu no final do século XIX, no Alabama, nos Estados Unidos, que ficou cega e surda antes dos dois anos de idade e que, até os sete anos, cresceu como um animal selvagem, pois os pais não sabiam como lidar com ela.
Até que apareceu uma professora, Anne Sullivan, que era deficiente visual mas conseguiu chegar à mente da Hellen. Desse modo, Hellen Keller aprendeu a ler, a escrever, aprendeu idiomas, escreveu livros, chegou à universidade e, o que eu não sabia, aprendeu a jogar xadrez.
O meu compadre, Hugo, acha que as explicações para essas coisas estão no Espiritismo. Não concordo. A Hellen, simplesmente, teve a sorte de encontrar uma professora competente. Não vou entrar em detalhes porque as pessoas em geral não se interessam por essas histórias e os meus leitores cultos já as conhecem. A maioria acha que não precisa delas, que já sabem tudo. Mas o fato é que a história da Hellen constitui um notável exemplo, pois como uma menina cega e surda consegue aprender enquanto que milhões de crianças, com todos os sentidos perfeitos, permanecem burras?
Eu não creio que as crianças sejam estúpidas. Então, o problema deve estar em outro lugar.
Aliás, o cantor Ray Charles, que também era cego, jogava xadrez.
Eu conheço a história da Helen Keller, vi o filme sobre a sua vida e tenho o livro que ela escreveu, o "Story of my Life". Eu sei que ela nasceu no final do século XIX, no Alabama, nos Estados Unidos, que ficou cega e surda antes dos dois anos de idade e que, até os sete anos, cresceu como um animal selvagem, pois os pais não sabiam como lidar com ela.
Até que apareceu uma professora, Anne Sullivan, que era deficiente visual mas conseguiu chegar à mente da Hellen. Desse modo, Hellen Keller aprendeu a ler, a escrever, aprendeu idiomas, escreveu livros, chegou à universidade e, o que eu não sabia, aprendeu a jogar xadrez.
O meu compadre, Hugo, acha que as explicações para essas coisas estão no Espiritismo. Não concordo. A Hellen, simplesmente, teve a sorte de encontrar uma professora competente. Não vou entrar em detalhes porque as pessoas em geral não se interessam por essas histórias e os meus leitores cultos já as conhecem. A maioria acha que não precisa delas, que já sabem tudo. Mas o fato é que a história da Hellen constitui um notável exemplo, pois como uma menina cega e surda consegue aprender enquanto que milhões de crianças, com todos os sentidos perfeitos, permanecem burras?
Eu não creio que as crianças sejam estúpidas. Então, o problema deve estar em outro lugar.
Aliás, o cantor Ray Charles, que também era cego, jogava xadrez.
O que me deixa fascinado em relação a esse jogo é que ele pode ser jogado por gente de qualquer idade (desde que tenha atingido a idade mental adequada, lembremo-nos de que idade mental nada tem a ver com idade cronológica). Os velhos os jogam nas praças de todo o mundo, mas isso nos lugares onde os governos se preocupam com o lazer das pessoas. As crianças estão jogando xadrez mais do que nunca. Em Nova Iorque 260 escolas públicas ensinam o jogo. Em todo os Estados Unidos se joga xadrez. As universidades tem clubes de xadrez. Os grandes líderes mundiais jogam xadrez. Agora a China também apresenta um xadrez de alto nível.
E as mulheres? Parece que elas descobriram o xadrez, nessa luta pela igualdade. Muitas são lindas e jogam com força de mestre.
Confiram nas fotos, que não mentem jamais.
Alfredo Pereira dos Santos foi professor de várias gerações de jogadores no Rio de Janeiro. Hoje vive no interior da Bahia e este blog tem a honra de sempre publicar seus textos.
E as mulheres? Parece que elas descobriram o xadrez, nessa luta pela igualdade. Muitas são lindas e jogam com força de mestre.
Confiram nas fotos, que não mentem jamais.
Alfredo Pereira dos Santos foi professor de várias gerações de jogadores no Rio de Janeiro. Hoje vive no interior da Bahia e este blog tem a honra de sempre publicar seus textos.
2 comentários:
Me lembro de um Campeonato Paulista Interclubes na década de 1990 que foi disputado no Colégio Helen Keller, no bairro da Aclimação, em São Paulo.
O filme, em preto e branco, é uma obra prima (O milagre de Anne Sullivan). Eu sequer sabia que existiam cegos surdos-mudos. Recomendo.
Postar um comentário