quarta-feira, 28 de março de 2012

1209- SOBRE O CONFLITO II



Para ilustrar o título da postagem, recomendo que vejam (que revejam para a maioria dos leitores deste blog!) o clássico acima.
Doze Homens e Uma Sentença ("12 angry men") é um dos meus filmes prediletos, com várias filmagens em épocas diferentes e várias encenações no teatro.
A idéia central é sobre administração de conflitos, utilizando-se de um ambiente jurídico (o filme é figurinha carimbada nos cursos de Direito): 12 jurados reunidos para decidirem se inocentam ou condenam à morte o réu.
Quanto à natureza do objeto de discordância, o filme apresenta conflitos de valor (aqueles que relacionam-se emocionalmente a um compromisso ou convicção que incita respostas que ignoram os fatos) e conflitos de caminho (aqueles onde há concordância quanto ao objetivo mas não quanto à maneira como deve ser implementado).
Daves (o personagem de Henry Fonda) utiliza-se de empatia, objetividade, flexibilidade e foco no problema, contrapondo-se a componentes como agressividade, subjetividade, irredutibilidade e barganha. Como padrões de administração dos conflitos, baseou-se em assertividade, negociação e integração.
É filme para assistir e refletir!

3 comentários:

AF Paulo C. Levy disse...

Grande sacada, Maia!
Este filme também é um dos meus favoritos. Embora eu prefira a versão de 1997, com Jack Lemmon no papel principal.
A história representa bem a falsidade de intenções que nos cercam, hoje, no Xadrez fluminense.

Abraços.

Maiakowsky, um blog sobre xadrez (e algo mais!) disse...

Oi Levy,

não veja chifre em cabeça de cavalo! desta vez não fiz nenhuma alusão à política enxadrística.
Fiz a postagem porque gosto do tema central do filme.

Forte abraço!

patricio disse...

Amigo Maia,

Ontem eu tive o cuidado de reservar uma parte do meu dia para asistir o filme.Simplesmente fantástico.O autor conseguiu em apenas num único ambiente prender a minha atenção.Impressionante como as pessoas não estão preparadas para administrar conflitos.Um estava pensando no jogo do time dele,e por isso, queria condenar logo o rapaz.O outro estava indignado com a defesa,e aí entrou o orgulho pessoal,não querendo dar o braço a torcer.Enfim,não é fácil conviver com humanos e é preciso uma pessoa com muita habilidade,que no filme foi interpretado pelo protagonista,mas na vida real fazer o que fez o protagonista é muito difícil.

Devemos no dia a dia ter a frieza e o cuidado para tomar decisões, pois não custa nada refletir para tomar a atitude correta.

Devemos deixar orgulhos pessoais de lado e qualquer outro tipo de empecilho que possa influenciar em nossas decisões.

Parabéns e muito obrigado pelo seu blog, pois eu aumento minha cultura lendo-o ! ! !