domingo, 10 de junho de 2012

1252- Chess Come Back! Zurich 53! and Chess in Prision!

Capablanca-Alekhine. Partida 3 do match de 1927

Bueno, este blog cumpriu seu objetivo político que foi o de ajudar o MF Alberto Mascarenhas a tornar-se presidente da FEXERJ. O RJ respira ares de xadrez de novo, a turma ta unida, tudo indo muito bem, obrigado!

Chegada a hora de voltar às origens, ao meu elemento: chess come back!

Não é fácil escrever uma postagem técnica sobre xadrez (ainda mais um capivara que nem eu!) original em uma web pródiga de material sobre as 64 casas.

Melhor escrever sobre aquilo que se pensa e sente. Então, vamos lá sobre o que pensei do recém match pelo "título mundial" (entenda-se: um sistema perfeito criado há décadas e esculhambado pelo ego idiota de Gary Kasparov!) entre Anand e Gelfand. Que match chatinho pra ca...ramba! Vejam uma entrevista de Nigel Short AQUI que retirei do MELHOR BLOG DO MUNDO, O DO CANADENSE KEVIN SPRAGGETT (ALÔ KEVIN, SOU SEU FÃ! PRINCIPALMENTE DAS POSTAGENS "TODAY´S WINNING"....)

Aliás, canso de escrever: o xadrez contemporâneo é de uma chatice... Compenso essa frustração revendo antigos matches pelo Campeonato Mundial. Que belezas de matches!! plenos de emoção, modelares em exemplos estratégicos e táticos.

Vejam o diagrama acima, do match de 1927 entre Alekhine e Capablanca. O tema abordado aqui é tático, o da cravada. Capablanca no diagrama acima, de brancas, jogou 1-Cxg7, valendo-se do tema da cravada. Alekhine não tomou o cavalo e perdeu a partida. Mas se 1-...Txg7; 2-Dxf6 descubram a fácil sequência calculada pelos dois jogadores que levariam à vitória das brancas.

Capablanca no mesmo match, na 21ª partida (diagrama acima), de brancas tentou aplicar o mesmo tema da cravada mas omitiu um detalhe tático básico..... Mentalmente acompanhem o diagrama acima, jogam as pretas (Alekhine): 1-...e5; 2-Tb1 (opa, o bispo ficou sem retirada, vamos aproveitar!) e4; 2-Cd4- Bxd4; 3-Td1 (opa, mais uma cravadinha contra Alekhine!)- Cxe3! (fu.......). Alekhine ganhou a partida!
 E por falar em clássicos, a Russel Enterprise relançou em inglês o afamado Zurich 53 (quando disputas pelo campeonato mundial eram quentes!) do Najdorf (tem a mais conhecida versão do Bronstein que, segundo as más línguas, foi na verdade escrito pelo seu treinador de cujo nome esqueci, algo como Vainstein). O livro está na segunda posição dos Top Sellers da New In Chess. Querem investir bem seu rico dinheirinho? comprem o book e o devorem!

Para finalizar a postagem, noticiei aqui um projeto brasileiro vencedor de prêmio internacional. Li uma matéria correlata bem elucidativa no MELHOR BLOG DO MUNDO (ALÔOO, KEVIN, MAIAKOWSKY É SEU FÃ!!!!!!!!!!!!)

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