quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

1337- NEM SEMPRE É TABLAS!

Hoje em dia ficamos maravilhados das “magias” de Carlsen e Aronian que vencem posições onde as tablas pareciam inevitáveis.
Nesta segunda coluna, convido os leitores alexanos de todas as forças de jogo a encontrarem (sem engines, por favor!) os planos de jogo vencedores que titãs do xadrez soviético, Botvinnik e Averbakh descobriram nos finais mais empatativos que existem: o de bispos de cores opostas.

tabuleiro1

Kotov x Botvinnik, Moscou, 1955. Pretas jogam.


tabuleiro2

Makarichev x Averbakh, Lvov 1973. Pretas jogam.

Extraído de minha coluna do blog da ALEX: www.alex.org.br

1336- A blogueira fraquinha e a reflexão maior

Publico o texto abaixo não porcausa da blogueira, que é fraquíssima na verdade, bem desarticulada, mas pelo conteúdo que nos proporciona reflexões mais relevantes.

ALTMAN: POR QUE A DIREITA BATE BUMBO POR YOANI?
Em artigo exclusivo para o 247, Breno Altman, diretor do Opera Mundi, argumenta que os protestos contra a cubana Yoani Sánchez foram uma manifestação democrática legítima; ele lembra que, em 2007, a claque organizada pelo ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, para vaiar o ex-presidente Lula não gerou a mesma indignação; Altman diz ainda que, embora a direita tenha planejado a visita de Yoani como uma apoteose midiática, o episódio acabou demonstrando que a solidariedade em relação à Revolução de 1959 permanece viva na América Latina
27 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 09:39
Por Breno Altman
O direito de protestar faz parte da democracia. Essa garantia inclui apupos, gritos, gestos, cartazes e até o esculacho. Apenas exclui o exercício da violência direta, monopólio do Estado em seu papel regulador das relações sociais. Não se pode classificar, como modalidades aprioristicamente antidemocráticas, por exemplo, piquetes grevistas, ocupações de terra e bloqueios de estrada. Muito menos o recurso à vaia.
O sistema democrático, afinal, não tem como finalidade tornar a política o reino dos eunucos, mas normatizar o conflito de classes, partidos e grupos a partir de regras válidas para todos e resguardadas pelas instituições pertinentes.
Protegido por esse princípio, o então prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, organizou uma claque para vaiar o presidente Lula na abertura dos Jogos Panamericanos de 2007 e impedi-lo de discursar. A esquerda aceitou o fato como natural e tratou de mobilizar suas forças para, na garganta, neutralizar as cornetas conservadoras.
Na semana passada, quando a blogueira Yoani Sanchez chegou ao Brasil, diversas entidades e agrupamentos progressistas resolveram botar a boca no trombone, por considerarem insultante a visita de uma dissidente incensada e financiada pelos Estados Unidos, no eterno propósito de combater a revolução cubana.
Esses movimentos tomaram várias iniciativas para demonstrar que, a seu juízo, Yoani era persona non grata. As medidas tomadas, em alguns momentos, até passaram do ponto, caindo em provocações e deslizando para o exagero. Os ativistas eventualmente cometeram erros políticos, correndo o risco da antipatia do senso comum. Agiram, contudo, sob amparo da mesma Constituição que avalizou os protestos do Maracanã.
Inúmeros oráculos da direita reagiram com fúria descontrolada. Cerraram fileiras e acusaram os manifestantes de atentarem contra a democracia, sem pudores de expor sua dupla moral. Boa parte dos que supostamente se horrorizaram com as vaias contra a escriba, vale lembrar, vibrou com a armação de Maia e se dedica a estimular qualquer ação de repúdio, verbal ou física, aos petistas acusados no processo do chamado "mensalão".
Essa indignação pretensamente democrática dos setores conservadores exala o odor de sua contumaz hipocrisia. Claro, muitos cidadãos torceram honestamente o nariz, à direita e à esquerda, pois está sedimentado, em nossa cultura política, que o confronto é uma aberração da natureza. Mas a vanguarda reacionária está preocupada com qualquer outra coisa que não os bons modos.
A direita imaginou que o road show de Yoani Sanchez seria a apoteose midiática de uma nova voz contra o governo cubano. Acreditou que teria conforto para revalidar seu ponto de vista sobre o regime fundado em 1959, dando-lhe ares de unanimidade, em um momento no qual as atenções se concentravam na eleição de Raul Castro para novo mandato presidencial e no aprofundamento das reformas do sistema socialista.
Essa aposta, além de subserviência ideológica aos Estados Unidos, voltava-se também para desgastar um aspecto importante da política internacional brasileira, qual seja, o apoio à economia cubana e à integração plena do país no bloco latino-americano. Não é à toa que os valetes da blogueira foram alguns ases da oposição mais iracunda, aos quais se somou o inefável senador Eduardo Suplicy.
Qual não foi a surpresa dessa gente, porém, quando reparou que não haveria pacto de silêncio e a empreitada estava sendo enfrentada por onde passasse sua heroína. O governo não saiu um milímetro de seu papel institucional, a favor ou contra a blogueira, mas uma fatia da esquerda resolveu dizer publicamente o que pensava, em alto e bom som.
Bastou para os organizadores da visita reduzirem o número de eventos e Yoani cancelar sua ida para a Argentina, arremetendo diretamente para a República Checa. Temia-se que, em Buenos Aires, a recepção fosse ainda mais calorosa e massiva. O próprio Wall Street Journal, santuário do pensamento conservador, registrou que a presença da dissidente havia sido um tiro pela culatra e ressuscitado a solidariedade com a revolução cubana.
A mesma lucidez faltou a seus pares brasileiros. Como é de praxe, a imprensa tradicional recorreu à pena de articulistas que, com passado na esquerda, atualmente cumprem expediente como banda de música da direita. Outrora essa posição foi preenchida pelo talento político e literário de Carlos Lacerda, até de Paulo Francis. Infelizmente seus herdeiros têm poucas luzes e pálidos dotes narrativos, déficit que parecem compensar com um rancor irracional contra seu lado de origem.
E o ódio costuma ser, como se sabe, parteiro de ideias delirantes. Os manifestantes chegaram a ser comparados com os camisas-negras de Mussolini e as tropas de choque nazistas, enquanto Yoani Sanchez foi citada como equivalente cubana do sul-africano Nelson Mandela. São afirmações reveladoras de que não há limites para o reacionarismo quando as ruas ousam desafiar seu modo de ver o mundo.
Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

1335- Para não nos esquecermos

26 de fevereiro seria o 3º ano do Movimento Convergência, uma data não esquecida no coração e mente de quem trabalhou duro.
Viva a CONVERGÊNCIA!
Reproduzo abaixo uma postagem de dezembro de 2010:

858- RELATÓRIO DA CONVERGÊNCIA: OS NÚMEROS GERAIS

Mr. Convergência!!

Senhores, em fevereiro deste ano começou o sonho de uma revolução. Em um shopping de Botafogo nos reunimos eu, o MF Alberto Mascarenhas e o GM Darcy Lima com uma pauta certa: ninguém aguentava mais o estado de incompetência, desídia, desconsideração, desorganização e bagunça que imperava no amado Xadrez do Estado do Rio de Janeiro. Era necessário fazer alguma coisa, urgente!
Surgiu a CONVERGÊNCIA. Nome apropriado, convergir as forças produtivas do Xadrez do Estado (divididas e fragmentadas devido à incompetência do poder constituído) em prol de uma união que eleve o Rio de Janeiro a seu merecido lugar no cenário do Xadrez brasileiro.
Passamos o resultado dessa reunião ao "quarto mosqueteiro", o AF Élcio Mourão e a partir daí inúmeros e-mails, telefonemas, reuniões para acertarmos as estratégias de atuação e o plano de atividades.
Alguns, no começo, deram declarações públicas de que o Movimento era um "fogo de palha", ia acabar logo. Pois bem, praticamente nove meses depois estamos estruturados, com cada vez mais adeptos (inclusive "mecenas"), uma proposta firme e todo gás para prosseguir essa nossa revolução.
Os números impressionam! foram 672 inscrições e 268 participantes que prestigiaram nosso trabalho!! Foi paga uma premiação total (incluindo as finais dos Circuitos) de R$ 35.250,00. Bancamos as premiações mas oferecemos uma política que garantisse um retorno financeiro a quem sediasse ou organizasse os eventos, por meio do rateio do valor das inscrições. Quem está com a Convergência ganha, senhores!
Além dos Circuitos, apoiamos torneios de outros organizadores, apoiamos as palestras filosóficas do MI Christian Toth e Prof. Roberto Cintra e lançamos o apoio das atividades ao ar livre-Xadrez nas Praças.
Quero, por fim, expressar o meu sentimento de honra em conviver nesses últimos meses com o MF Alberto Pinheiro Mascarenhas. Em mais de 20 anos de Xadrez, nunca vi alguém com tamanha capacidade de trabalho, honestidade, ética, habilidade interpessoal e, acima de tudo, amor, muito amor pelo Xadrez. E pelos praticantes do Xadrez. Sua capacidade gerencial, aliada a sua capacidade de se emocionar ao ver, por exemplo, uma criança carente jogando, são ingredientes de sucesso para o avançar de nossa árdua empreitada!
 
 A CONVERGÊNCIA ANUNCIA, A CONVERGÊNCIA REALIZA!
SEJA MAIS UM!!! 

1334- TIPIFICAÇÃO PENAL


Parte Especial
Título II
Capítulo VI
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

SERÁ QUE A ESCOLHA DO MUNICÍPIO DEVEU-SE A SEU NOME: ARMAÇÃO DOS BÚZIOS ?

sábado, 23 de fevereiro de 2013

1333- Viktor, o amante apaixonado


Nesta sexta-feira ocorreu um torneio de xadrez relâmpago para abrir o Zürich Chess Challenge 2013. O GM Viktor Korchnoi foi para assistir os jogos em sua primeira aparição, depois de ser internado no hospital após o derrame que teve.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

1329- Visualização Mental do Tabuleiro

UMA LACUNA NA FORMAÇÃO DO ENXADRISTA: A CAPACIDADE DE VISUALIZAÇÃO MENTAL.
Este é um artigo voltado para os Alexanos iniciantes ou os da classe C e B. Mas os mais fortes estão convidados a colaborarem com sugestões, discordâncias, etc. É o primeiro de uma série, a convite do Presidente Blanco, sem uma ordenação temática, mas uma miscelânea de assuntos sob minha perspectiva.
O tema esta semana é sobre a questão da capacidade do enxadrista de visualizar mentalmente (ou seja, sem olhar o tabuleiro) posições e lances, dominando toda geometria que envolve o jogo.
Esse tema começou a me chamar a atenção quando em um ping no Posto 6 em Copacabana eu vi um classe A da FEXERJ exibir orgulhosamente um “tijolão” de mais de 500 páginas contendo combinações em todos os seus temas. Pensei: “legal, é uma forma de treino”. Contudo, tive a feliz ideia de perguntar a ele: “ei, olha para mim. Qual a cor da casa f5?” o cara não respondeu! Perguntei sobre cores de outras casas, casas que formavam uma diagonal,etc, NECA!
O caso do meu querido amigo classe A é que ele teve uma lacuna logo em seu aprendizado do jogo. Assim como eu tive e muitos outros.
É aconselhável a qualquer iniciante ou estudante aprender sobre o tabuleiro de xadrez e toda a sua geometria (em caso de crianças muito pequenas isso pode ser uma exceção devido à cognição pouco abstrata) concomitantemente aos movimentos das peças. O melhor método que já vi até hoje nesse sentido é o que consta no livro Comprehensive Chess Course, vol. I,II de Lev Alburt e Roman Peltz (http://www.amazon.com/Comprehensive-Chess-Course-Lessons-Enlarged/dp/1889323233). Esses livros são extraordinários e recomendo fortemente a todo classe C com severas dificuldades de visualização que reaprenda com eles o elementar de xadrez (fazendo mentalmente os exercícios propostos como um aquecimento cerebral prévio a outros treinos/estudos).
Então, todo estudante deve aprender bem sobre o tabuleiro de xadrez de forma que seja capaz de “vê-lo” em sua mente. Deve ser capaz de responder rapidamente, sem olhar o tabuleiro, a questões como: como um cavalo vai de c4 a f6, passando por d3? Quais as casas onde um bispo em h4 pode atacar uma dama em d6? Quais as diagonais que fazem interseção com a casa c5? Qual a casa que faz a interseção da diagonal b1-h7 com a quarta fila? E por aí vai.
Ao fim de um rigoroso treinamento de visualização do tabuleiro, o estudante deverá estar apto a reproduzir mentalmente partidas somente olhando os lances. Também deverá estar apto a depois de olhar um diagrama de combinação por 2-3 minutos, resolvê-lo mentalmente.
O tipo de treinamento citado deveria ser empregado seriamente por jogadores de todas as forças (adequando os treinos para cada gradação de força, claro).
Evolução no xadrez é passo a passo. Não adianta fazer um treino de cálculo (em livro do Dvoretsky, por exemplo) se houver lacuna em visualização do tabuleiro. Treinar a capacidade de ver o tabuleiro em sua mente é de grande importância para seu futuro desenvolvimento.
Embora o pensamento posicional seja extremamente importante (na verdade, uma condição prévia ao cálculo, afinal como você terá condições de avaliar uma posição depois de “n” lances?), análises (cálculo) precisas é tão ou mais importante. Na prática, em uma partida, o enxadrista lida com muitas situações onde o concreto cálculo de variantes é necessário. Nestas situações, onde você necessita calcular muitas variantes , a capacidade de mentalizar as posições resultantes é de primeira importância e isto pode ser melhorado muito com o treino de visualização de tabuleiro. E as bem conhecidas capivaradas e lamentações (“eu tava ganho!” “eu tava melhor!”) irão drasticamente diminuir.
Bom, vamos aplicar agora um teste básico para os alexanos iniciantes, C e B (os mais fortes podem fazer também!). São dois pequenos testes que deverão ser feitos sem olhar um tabuleiro. Anotem suas soluções e depois sim chequem os resultados no tabuleiro.
Teste A)
  • 1-     Qual a cor da casa f6?
  • 2-     Qual a cor da casa b4?
  • 3-     Como um bispo em f5 pode ir para d6?
  • 4-     Diga todas as rotas mais curtas que um cavalo pode ir de e4 para h8.

Bom, se você acertou 100% (sem muita demora) pode fazer o próximo teste básico. Se não acertou, vá correndo reaprender o jogo nos dois volumes do Comprehensive Chess Course e exercite também nesta página da internet: http://www.chessvideos.tv/chess-visualizer-square-colors.php

Teste B)

  • 1-     Brancas: Rh1, De4, Cf8, b2, e5, g2 e h2; Pretas: Rh8, De3, Bc1, a4, b4, g7, h6. Brancas jogam. Qual lance devem fazer?
  • 2-     Posição inicial. Depois de 1-e4-c6; 2-d4-d5; 3-Cc3-dxe4; 4-Cxe4-Cd7; 5-De2-Cgf6. Qual o melhor lance para as brancas agora?
  • 3-     Brancas: Rg1, Da3, Td1, Bg5, Ce2, a2, b3, c4, f2, g2, h2. Pretas: Rg8, Dg6, Tf8, Bb7, Ce5, a7, b6, c7, f7, g7, h7. Brancas jogam. O que devem jogar?
  • 4-     Brancas: Rg1, Bg2, Ce4. Pretas: Re3, Db2. Pretas jogam. Podem ganhar? Como?

Bem, alexano, se você não acertou 100% do teste B, está num nível intermediário de visualização do tabuleiro e deve começar um treinamento: vol. 2 do Comprehensive Chess Course, exercícios por mim enviados ou nessas páginas da internet: http://www.chessvideos.tv/blindfold-chess-quiz.php (Easy e Medium).

Se respondeu a 100% corretamente o teste B, você tem uma boa capacidade de visualização e deve continuar melhorando essa habilidade com exercícios específicos, tais como:
  • ·        Pegue um livro com exercícios táticos. Olhe um diagrama por alguns segundos/minutos até mentalizá-lo. Então, resolva o exercício sem olhar mais para o diagrama.
Agora, um desafio: em quantas rotas diferentes um cavalo pode ir de d6 a f4 no menor número de lances?

Bom, fico por aqui nessa 1ª coluna. Dúvidas e críticas (por favor, muitas!), escrever para joseeduardomaia@terra.com.br

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2013.

MF JOSÉ EDUARDO MAIA.

Texto a ser veiculado no site da ALEX: www.alex.org.br

sábado, 9 de fevereiro de 2013

1328- Uma instrutiva aula no melhor blog do mundo!





Coloco aqui um link de uma postagem muito instrutiva veiculada naquele que considero um blog exemplar e de referência: o do GM Kevin Spraggett.

É a postagem Nikolai Krylenko: the bastard who re-shaped world chess.

É uma postagem com substância. Uma aula sobre o estado soviético (o que fizeram com o marxismo! recomendo a leitura de Revolução dos Bichos de George Orwell ) e sobre a gênese do xadrez soviético.

Leiam o artigo. Se não sabem inglês, aprendam. É um investimento de tempo melhor que ficar horas no facebook só fofocando ou colocando frases de cunho moral dissociadas da prática pessoal!

São esses blogs como o do Kevin que devemos nos espelharmos para oferecermos uma informação que proporcione a quem lê prazer e qualidade no conteúdo.

Convenhamos, os blogs de xadrez (ou com "desvios de personalidade" como o meu!) somos muito ruins, ruins mesmo!
Vaidades inconscientes e exacerbação no estilo pessoal comprometem a qualidade.

Blog bom foi o falecido Xeque.Net do Dirceu Viana. Era bom também o blog do Rodrigo Disconzi. No momento, o Xadrez Diário News é o que temos de melhor qualidade, muito bom mesmo! Também muito bom o blog do MF Carlos Pinto.

Fiz minha autocrítica carnavalesca!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

1325- Luiz Macedo faz 90 anos!!

A Equipe Xadrez Potiguar homenageia no dia de hoje, 2 de fevereiro de 2013, os 90 anos de nascimento do enxadrista Luiz Soares de Macedo Neto, que é um dos pilares formadores do Xadrez no Rio Grande do Norte, nos dando muitos ensinamentos e exemplos de paixão e dedicação ao nobre jogo-arte-ciência.
Lucas, para os mais íntimos, é hoje nonagenário e também o enxadrista brasileiro com mais idade em atividade. E que atividade! Na Marinha durante sua adolescência, aprendeu a amar o xadrez. De lá para cá já são mais de 70 anos de atuação, seja como participante, dirigente, organizador, professor amador e competidor. Competindo sempre com o mesmo vigor, se envolvendo em cada partida como se fosse a primeira, com o desejo de dar o seu melhor, vencendo com humildade e perdendo com bom humor; empatando somente quando apenas os monarcas estão presentes à luta.
É um enxadrista mais intuitivo que teórico, mesmo assim, devido ao grande talento combinatório, acumulou vários bons resultados, inclusive o de campeão estadual em 1966. No entanto sua maior satisfação no ambiente enxadrístico e na vida são as amizades, adora fazé-las e cultiva-las, sempre afetuoso, com uma palavra amiga, um conselho pertinente. Assim é Luiz Macedo, um verdadeiro pai cuidadoso de todos!
Muito bem casado há mais de 60 anos, sempre teve na esposa, Albanita Leite Soares de Macedo, o apoio necessário para seguir com sua paixão e transmiti-la aos filhos, netos e bisnetos. Como já disse: Quem ajudou a criar meus filhos, em primeiro lugar foi Deus, depois o jogo de xadrez. Hoje são quase 30 enxadristas na família, alguns juntamente com amigos na foto acima durante seu aniversário de 89 anos.
Parabéns ao Grande Mestre!!
fonte: http://www.xadrezpotiguar.net
PARABÉNS AO QUERIDO TRICOLOR!