sábado, 2 de maio de 2009

217- Jogando para a galera

Nos tempos do falecido Caixa d'Água, a Federação do Rio vivia na pindaíba. Esta semana, a entidade exaltou em sua assembléia os resultados positivos de seu balanço e o publicou, quinta-feira, no Diário Mercantil, do Rio, com tiragem de apenas 18 mil exemplares. No entanto, há um dado contraditório: quase R$ 8 milhões a receber dos clubes, referentes a taxas, participações e borderôs.
Instituições, como o Flamengo, vivem reclamando das "forças ocultas" na Ferj. Mas, na hora de votarem, aprovam até o que é contra eles. O Conselho Arbitral de clubes, por exemplo, disse amém ao aumento de 5% para 10% na taxa de participação da Ferj nos contratos de publicidade estática e de TV. E olha que esse novo percentual não está previsto em contrato!
Está explicado porque tanta gente reclama do Rubinho, mas, na hora H, jamais vota contra.
Prefere jogar pra galera.
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Texto extraído do jornal O Globo, de 02/05/09, página 31, coluna Panorama Esportivo.

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