O Movimento Convergência no Rio de Janeiro faz, há algum tempo, uma proposta alternativa de trabalho em que o contraponto é o que ora é desenvolvido pela Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro (FEXERJ). Os números não mentem e mostram uma grande discrepância entre os grupos, em favor da Convergência.
Em Minas Gerais, a Federação enfrenta forte oposição de grupos antagônicos de diferentes matizes.
No Ceará, a Associação dos Enxadristas do Estado do Ceará teve que lutar muito para retirar do poder um presidente que se perpetuava há vários anos.
Em Pernambuco, o grupo encabeçado por Marcos Asfora conseguiu vencer a eleição da Federação e emplacar Byron Queiróz no poder, em contraposição a uma diretoria dividida, com imagem desgastada.
Em vários outros lugares do país o movimento enxadrístico está rachado, ora com uma tendência de permanência no grupo que está no poder, ora com potencial de mudança.
Sem entrar no mérito de quem tem ou não razão, o fato é que a existência de grupos no xadrez não é um fato político isolado, posto que a divergência faz parte da política. O problema é que em várias situações as brigas começam porque os grupos que se encontram no poder resolvem tomá-lo para si e consequentemente usam a entidade para fins pessoais ou "grupais".
Nós somos um esporte com poucos adeptos, em relação a outros esportes de massa e as brigas internas contribuem para minar mais ainda o esporte. É com uma frequência alarmante que vemos um grupo procurando fazer e um outro, sorrateiramente, tentando minar o trabalho em construção. Até patrocinadores já se afastaram em razão das lutas internas.
O que fazer, então, neste cenário? Acredito que entre as mudanças que o Brasil precisa, uma delas é a eleição direta para as diretorias das federações. Somente os enxadristas votando naqueles que comandarão o destino do xadrez, as coisas tomarão outro rumo.
Os grupos só permanecem estáticos porque conseguem uma boa base de clubes aliados para garantir a permanência e procuram desfiliar ou neutralizar os clubes divergentes. Aí vencem uma eleição atrás da outra e o outro grupo não consegue dar o combate efetivo.
Aliás, para não se achar que as Diretas constituem obra de discurso, é bom que se diga que em Ceará e em Brasília os estatutos estão sendo modificados para implantar já no próximo pleito as eleições diretas para as diretorias da FCX e FBX. Então, disto isto, conclamamos os convergentes e divergentes a se unirem em torno dessa bandeira: Diretas já.
texto de Francisco Ari Maia Júnior, extraído do Informativo Xadrez Brasil.
Vejam o Informativo Xadrez Brasil AQUI
Em Minas Gerais, a Federação enfrenta forte oposição de grupos antagônicos de diferentes matizes.
No Ceará, a Associação dos Enxadristas do Estado do Ceará teve que lutar muito para retirar do poder um presidente que se perpetuava há vários anos.
Em Pernambuco, o grupo encabeçado por Marcos Asfora conseguiu vencer a eleição da Federação e emplacar Byron Queiróz no poder, em contraposição a uma diretoria dividida, com imagem desgastada.
Em vários outros lugares do país o movimento enxadrístico está rachado, ora com uma tendência de permanência no grupo que está no poder, ora com potencial de mudança.
Sem entrar no mérito de quem tem ou não razão, o fato é que a existência de grupos no xadrez não é um fato político isolado, posto que a divergência faz parte da política. O problema é que em várias situações as brigas começam porque os grupos que se encontram no poder resolvem tomá-lo para si e consequentemente usam a entidade para fins pessoais ou "grupais".
Nós somos um esporte com poucos adeptos, em relação a outros esportes de massa e as brigas internas contribuem para minar mais ainda o esporte. É com uma frequência alarmante que vemos um grupo procurando fazer e um outro, sorrateiramente, tentando minar o trabalho em construção. Até patrocinadores já se afastaram em razão das lutas internas.
O que fazer, então, neste cenário? Acredito que entre as mudanças que o Brasil precisa, uma delas é a eleição direta para as diretorias das federações. Somente os enxadristas votando naqueles que comandarão o destino do xadrez, as coisas tomarão outro rumo.
Os grupos só permanecem estáticos porque conseguem uma boa base de clubes aliados para garantir a permanência e procuram desfiliar ou neutralizar os clubes divergentes. Aí vencem uma eleição atrás da outra e o outro grupo não consegue dar o combate efetivo.
Aliás, para não se achar que as Diretas constituem obra de discurso, é bom que se diga que em Ceará e em Brasília os estatutos estão sendo modificados para implantar já no próximo pleito as eleições diretas para as diretorias da FCX e FBX. Então, disto isto, conclamamos os convergentes e divergentes a se unirem em torno dessa bandeira: Diretas já.
texto de Francisco Ari Maia Júnior, extraído do Informativo Xadrez Brasil.
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