domingo, 3 de maio de 2009

219- Resultados do FENAC, questionamento do PROFESSOR Alfredo Santos

Abaixo segue e-mail enviado pelo meu amigo e colunista deste blog, professor Alfredo Santos. Alfredo tem um cabedal respeitável no ensino de xadrez para crianças no amado xadrez do Estado do RJ. Ele ficou perplexo com os resultados do FENAC e me indagou sobre as causas. Eu poderia citar como principal causa (sem dúvida) a desídia da entidade oficial do xadrez do Estado em relação às atividades enxadrísticas como um todo mas eu particularmente tenho, infelizmente, uma opinião, calcada em conversas e observações de conversas de muitos professores do Rio: Os professores, instrutores e treinadores do Rio, em geral, são muito fracos! Banalizou-se um pouco a figura do professor de xadrez. Hoje qualquer um diz ser professor de xadrez.... As metodologias e técnicas de ensino são ineficazes, criando lacunas crônicas no treinamento para o xadrez competitivo. Os padrões de ensino em geral não estimulam a criatividade e visão de tabuleiro , a priori necessárias para um desenvolvimento técnico posterior no xadrez de competição.
Tenho a audácia de fazer a afirmação supra porque me preparo em breve para treinar crianças para o xadrez competitivo. E meus métodos não seguirão nada o padrão comum que vejo por aí.
Aliás, quando teremos um seminário para discutir estas e outras questões?
Professores, a tribuna Maiakowsky é livre!

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Caro Maia

Você sabe que eu estou afastado do xadrez embora procure me informar dos eventos enxadrísticos. E devo lhe dizer que estou perplexo com os resultados desse campeonato brasileiro.

Perplexo porque nunca imaginei que o nosso xadrez carioca tivesse decaido tanto. Eu não sei se isso se deve à queda na qualidade do ensino ou se a nossa garotada ficou menos inteligente ou motivada.

Sejam lá quais forem as razões, é lamentável.

Você, que está mais enfronhado nessas questões do que eu e tem um blog para debatê-las amplamente, tem explicação para isso?

Abraços.

Alfredo

Campeonatos Brasileiros 2009

Sub 08, 10, 12, 14

(absoluto e feminino)

Quadro de Medalhas

Fenac 2009 Sub 8

1 Álvaro Cristiano Miguelin Petrolina (PE)

2 Felipe Alves da Silva Carapicuíba (SP)

3 Yan Henrique Cordeiro Lages (SC)

Fenac 2009 Sub 8 Fem

1 Andréia Méritho Carvalho Carapicuíba (SP)

2 Marjorie Pinto da Silva Garcia Corumbá (MS)

3 Fernanda Ferreira Prazeres Paranavaí (PR)

Fenac 2009 Sub 10

1 Jesse Emanoel Lorensetti Toledo (PR)

2 Paulo Vicente Berti Neto Três Lagoas (MS)

3 Tiago Lopes Oliveira Barueri (SP)

Fenac 2009 Sub 10 Fem

1 Katherine Lemos Vescovi Barueri (SP)

2 Isabelle Tamarozi Mogi das Cruzes (SP)

3 Marina Martins Aguiar Nova Resende (MG)

Fenac 2009 Sub 12

1 MFArthur Gontijo Chiari Belo Horizonte (MG)

2 Matheus Mazim de Sousa São Paulo (SP)

3 Vitor Roberto Castro Carneiro Boa Esperança do Sul (SP)

Fenac 2009 Sub 12 Fem

1 Angélica Tidori Takigushi São Paulo (SP)

2 Ana Carolina Teodoro Borsato Catanduva (SP)

3 Alaize Dall’orsoletta Lacerdópolis (SC)

Fenac 2009 Sub 14

1 Luis Paulo Supi Catanduva (SP)

2 Mateus Nakajo de Mendonça Cubatão (SP)

3 Leonardo Schmaedecke Tratz Curitiba (PR)

Fenac 2009 Sub 14 Fem

1 Artemis Pâmela Guimarães Cruz Santos (SP)

2 Fernanda dos Santos Rodrigues Belo Horizonte (MG)

3 Carolina Contrera Sakada Paranavaí (PR)

Por Estados:

1º São Paulo 5 ouros, 5 pratas e 2 bronzes

2º Minas Gerais 1 ouro, 1 prata e 1 bronze

3º Paraná 1 ouro e 3 bronzes

4º Pernambuco 1 ouro

5º Mato Grosso do Sul 2 pratas

6º Santa Catarina 2 bronzes

16 comentários:

wagnerovsky disse...

oi amigo Maia , embora não se sinta nesse grupo de professores ineficazes eu estive no FENAC e posso emitir uma opinião muito mais precisa dos fatos: o sr Alfredo santos que tem todo o meu respeito como professor e enxadrista acho que se equivocou dentro do seu raciocinio e vamos avaliar cada atleta- gianluca( sub 8) o atleta de apenas 6 anos filiado ao TTC simplesmente brilhou na sua estreia no brasileiro com um empate na penultima rodada em posição ganha perdeu a chance de ser vice- campeão na figura do sr Paulino( seu treinador e excelente professor já tendo guilherme e ricardo villalba como campeões brasileiros) na categoria sub 10 o nosso atleta EDUARDO GALVÃO fez 4,5 em 7 e era o numero 10 pré classificado ficou em 9 lugar acredito que tenha ficado dentro do esperado, as atletas de tres rios, ana clara e clerice não disponhem de treinador , sendo orientadas pelo seu pai( sr patrick) e dentro das possibilidades delas tentaram a clarice obtinha boas posições e perdia no arremate e a ana clara com apenas 5 anos, esta se desenvolvendo, o nosso atleta sub 14 jogou um pouco abaixo de suas possibilidades , porem a estreia num campeonato nacional sempre é muito dura e a categoria tinham 10 jogadores com rating fide e 4 jogadores acima de 2000 de rating. eu vou fazer um capitulo a parte pra falar do que acho dos treinadores do RJ e do desmpenho do lucas

wagnerovsky disse...

continuando, sobre os treinadores do RJ, acredito que tenhamos otimos treinadores, eu particularmente considero selmo bastos, fernando paulino e sem falsa modestia wagner peixoto como treinadores experientes e capazes, tenho como resultados escolares com o lucas um titulo de campeão, um vice e um 4 lugar e no brasileiro individual um 3 lugar( no desempate com a pontuação do 1 lugar) e um 8 lugar entre 50 jogadores com 5 em 7 agora em londrina, soube que um aluno meu foi campeão classe A nesse final de semana no TTC, o igor mourão tem um titulo brasileiro escolar, um campeonato do interior, 4 no brasileiro absoluto sub 18( empate com o atual campeão brasileiro andré diamant estando melhor na partida e com uma preparação na variante rauzer nossa)e o paulino outro treinador que respeito é só verificar o historico dos seus alunos, acredito até que o maia tenha resultados como treinador´( é um cara que conhece xadrez, forte jogador)mais temos bons treinadores aqui no RJ sim , a diferença é estrutural enquanto temos de tirar do propio bolso , o patrocinio de algumas cidades como petrolinaé de dar inveja a ajuda que recebemos do estado do rio de janeiro acredito que tenhamos de dar os parabens a esses 6 pequenos atletas que dignificaram o RJ

Maiakowsky, um blog sobre xadrez (e algo mais!) disse...

Olá Wágner, gostei bastante dos seus posts! eu realcei que tinha uma opinião apenas e quero estar equivocado no que escrevi, mas até o momento mantenho minha opinião. Eu reconheço que fui duro (e tomara que injusto)com os professores que se sacrificam tanto na árdua tarefa de ensinar xadrez.
O Selmo e o Paulino são ótimos professores e treinadores sim, com reconhecida competência. Você também é, seus alunos demonstram isso.
O fato é que precisamos de um seminário para trocarmos idéias sobre estas questões de ensino e treinamento. Posso (devo) estar completamente equivocado e sou muito tranquilo em me retratar. Mas eu quero é debates, trocas de idéias! há vários "feudos", "núcleos de ensino" que não fazem uma interação, uma troca de figurinhas, é cada um por si.
Um ponto convergimos: o fomento da entidade oficial do xadrez do RJ é pífio! nem parece que o Rio é uma metrópole! Além de não apoiar jogadores em eventos importantes (agora argumentam que a entidade não é assistencialista!) não se impõe para convergir e integrar as forças de ensino espalhadas pelo Estado, independente do viés político dessas forças.

Grande abraço. E, de fato, PARABÉNS AOS 6 PEQUENOS HERÓIS QUE REPRESENTARAM O AMADO XADREZ DO ESTADO DO RJ NO FENAC!!

wagnerovsky disse...

oi amigo maia, com certeza tem de ser feita uma reciclagem de professores no xadrez carioca e troca de ideias, porem acho mais uma vez que os atletas no FENAC foram muito bem e com um treino mais especifico e condições melhores tende a melhorar mais ainda

Marco Coutinho disse...

Concordo com o Maia no que ele quis dizer: existem muitos "professores de xadrez", cujo método pedagógico é bastante discutível. Eu conheci um "professor" que não conhecia o mate "ahogado" (sacrifício de dama seguido de mate de cavalo). Hoje em dia as pessoas se apresentam como professores de xadrez. Mas, a pergunta é: como evitar que alguns sejam professores que não "estimulam a criatividade e a visão de tabuleiro"( conforme o Maia disse)? Acho que esta questão merece uma profunda reflexão.

ViniciusRego disse...

Fala galera! Eu vejo o xadrez do nosso Estado com pouca popularidade, é ncessário a implatação em massa do xadrez escolar, assim poderemos lapidar mais pedras preciosas, acredito eu que professores ¨ ineficazes ¨ é uma qualificação ofensiva, é necessário um bom trabalho para que possamos aumentar a participação de ciranças em competições, ou seja, mais competições escolares e puxar esses alunos para o ciclo de xadrez, só assim aparecerão os nossos craques, ( não é necessário um jogador muito forte para iniciar o xadrez). Eu comecei com 17 anos, em uma algumas competições para crianças e adolescentes, que ocorreram na UERJ. As promessas atuais são filhos de jogadores, filho do wagner, do China, Villalba, filhos do Patrick e alguns outros poucos, o que é pouco para um estado como o Rio de Janeiro. Eu tenho um aluno faz mais de 2 anos, que hoje tem 11 anos que só jogou 1 vez no camp. do recreio, se tivessemos mais competições para crianças, possívelmente eles estaria representando o Rio de Janeiro com a garra que os que tiveram presentes fizeram, e desde que eu comecei a jogar xadrez em 98, participei de 2 brasileiros um sub18 e outro sub-20, sempre tivemos poucos participantes do Rio, precisamos mudar essa história!

Maiakowsky, um blog sobre xadrez (e algo mais!) disse...

Caro Maia,
tentei colocar uma mensagem (comentário) no seu blog mas creio que não fui bem sucedido. Peço-lhe que o faça por mim. A mensagem vem a seguir.

Obrigado.

Alfredo


Caros amigos

Creio que não se pode falar que eu tenha tirado conclusões definitivas dos resultados do FENAC. Não faz sentido, pois, questionar um suposto raciocínio que eu tenha feito sobre a questão, pois isso não ocorreu. Eu dei a minha opinião e opinião não é raciocínio. Limitei-me a dizer que fiquei perplexo com o desempenho do Rio de Janeiro e aventei duas hipóteses que, se por um lado, podem não se excluir mutuamente, podem ambas estar equivocadas ou uma ser verdadeira e a outra falsa. Eu não tenho a resposta. Justamente por isso levei as minhas indagações ao Maia, para que ele, se assim o entendesse, as divulgasse no blog.

Eu não afirmei que não existem bons professores, de forma que a defesa que se fez de alguns deles é desnecessária. Por outro lado, a existência de bons professores não implica, necessariamente, que a qualidade do ensino seja satisfatória. O professor pode ser bom mas as condições em que ele trabalha serem desfavoráveis, os alunos desmotivados, etc.

Por outro lado, a circunstância de se ter um ou outro bom jogador não faz da unidade federativa a que ele pertença uma potência enxadrística. Cuba teve Capablanca, que chegou a campeão mundial, e nem por isso o país se tornou potência no xadrez. O Brasil teve em Henrique Mecking, durante um certo tempo, um dos melhores jogadores do mundo e o Brasil não se tornou potência enxadrística.

O fato eloqüente, claro, insofismável, é que o Rio de Janeiro não ficou bem na referida competição. Os números atestam isso.

Mas em momento algum vituperei quem quer que seja nem estou a procura de culpados ou responsáveis. Trata-se apenas de analisar os resultados. Se acham que eles foram satisfatórios para nós que se prossiga no mesmo caminho até então trilhado. Caso contrário, vamos pensar juntos, debater a questão, para ver o que pode ser melhorado.

Ese foi o sentido das minhas observações: provocar o debate.

Quanto a mim, particularmente, acho que o Rio de Janeiro não ficou bem colocado na competição.

Quem quiser me provar o contrário está convidado a fazê-lo.

Cordiais saudações.

Alfredo Pereira dos Santos

wagnerovsky disse...

se o motivo do alfredo era provocar o debate ele conseguiu

Maiakowsky, um blog sobre xadrez (e algo mais!) disse...

Comentando os comentários:

do Marco: realmente muitos caras se apresentam como professores de xadrez. É a banalização como escrevi anteriormente. E isso é um agravante quando se tem (os poucos) projetos de ensino xadrez que envolvam recursos públicos.

do Vinícius: realmente fui infeliz em alguns termos que empreguei. E não especifiquei bem a diferença entre professor e treinador.

Mas desde o início o que me importou mesmo foi incentivar as postagens e debates que convergissem para a causa-mor da situação apresentada: o ineficaz (aqui sim é bem empregado!) fomento da entidade oficial ao xadrez como um todo, com inevitáveis consequências no xadrez de base. Não aglutina, interage, coordena e harmoniza as dispersas e esparsas atividades de ensino no Estado em prol de um bem comum. Falta um projeto, discutido, elaborado, executado e avaliado por todos da comunidade. É muita centralização num modelo de gestão já empregado em várias federações esportivas (em geral durante longos anos) que se mostrou, sem exceção, extremamente prejudicial, estagnador.
Como o Vilela escreveu: é preciso mudar esta história.

wagnerovsky disse...

embora , eu não acredite que a garotada tenha ficado menos inteligente e motivada, acho que o investimento em professores, patrocinio e material faz a diferença, o campeão sub 12 o MF arthur chiari tem o apoio da prefeitura de minas , inclusive para viagens como pro vietnam no ano passadono mundial de sua categoria, acho que esse intercambio faz a diferença tambem, conhecendo o xadrez de categorias há pelo menos uns 15 anos, como tecnico vejo esse como um fator e as 6 crianças que jogaram 2 eram estreantes e sentiram( a ana clara com apenas 5 anos e com aulas do pai) os mais experientes foram o lucas com 5 em 7 no sub 12, o gianlucas 4,5 em 7, o eduardo galvão 4,5 em 7, clarice com 3 em 7 numa categoria feminina absurdamente forte, os numeros frios as vezes dá uma ideia errada sim do nivel, o nivel do rio de janeiro talvez excetuando o sub 14 é muito bom, alfredo sempre é bom debater com um cara de sua inteligencia e didatica e estou aberto a qualquer debate e poderia até falar com vc pessoalmente ideias para que possamos melhorar ainda mais o nivel das crianças

wagnerovsky disse...

maia vc foi perfeito, e é bom saber que tem vc , o alfredo e outros que se interessam pela base que é o futuro do xadrez brasileiro

silvio henriques disse...

Comecei a aprender a jogar xadrez em 1999 (então com 32 anos). Antes disso, o que eu sabia eram as regras do jogo.
Como "professor" (alfabetizador), aprendi muito, e ainda estou aprendendo, mas meus alunos já conquistaram bons resultados!
A idéia do Maia de reunir os professores e discutir e desenvolver métodos é ótima e, dentre minhas idéias para o desenvolvimento do xadrez de nosso estado, essa é uma delas. Precisamos trocar informações sobre o assunto, e nada melhor que um seminário, encontros, ou algo parecido.
Mas não posso deixar de registrar minha opinião sobre a necessidade de PROFISSIONALISMO.
Não apoio dirigentes amadores. Amadorismo, para mim, é sinônimo de subdesenvolvimento (e de outras coisas que me recuso a dizer aqui - utilizando palavras que a censura certamente vetaria).
Embora eu não morra de amores por ele, o sistema é capitalista. Se não tiver dinheiro, "neca de pitibiribas".
Abraços para todos, Silvio Henriques, professor de xadrez - Vassouras (RJ).

Anderson Morgado disse...

Olá amigos;
Permitam-me participar deste debate, pois o tema é um dos quais, enquanto pesquisador, eu me debruço.
Primeiramente, não podemos culpar pelo "fracasso" os professores/treinadores ou mesmo as crianças. Já é comum no ensino regular, enxergarmos nestes os responsáveis pela má qualidade do ensino. Convido os amigos a evitarem estas conclusões rasas e precipitadas.
Eu não tenho a menor dúvida de que a responsabilidade é coletiva. Apesar de termos excelentes profissionais no nosso estado, as ações são dificultadas pela ausência completa de uma coordenação, leia-se federação.
A discussão sobre este assunto precisa ser continuamente elaborada em fóruns específicos como seminários, simpósios e congressos.
Diferenciar o xadrez na escola(pedagógico) do xadrez nos clubes/torneios (competição). Diferenciar os papéis Professor/Treinador. Elencar as competências que cada profissional deve possuir para o êxito de sua ação. Os métodos de ensino e treinamento, os currículos e programas. A organização do xadrez para escolares e a certificação profissional.
Listei alguns dos temas que podemos refletir continuamente.
Abraços

Roberto Stelling disse...

Um ponto importante a ser considerado e que me parece ter sido deixado em segundo plano nesta discussão é o tamanho da delegação do Rio de Janeiro.

Tínhamos, pelo menos no que constava na página de inscritos, 5 participantes no total. São Paulo, em comparação, tinha 10 em apenas uma das categorias! O site do evento não está mais online mas creio que SP tinha algo por volta de 40 participantes.

A classificação geral por estado diz tudo sobre o estado do nosso xadrez.
Sistema de Pontuação: Formula 1

1. SP 164 Pts.
2. PR 44 Pts.
3. SC 33 Pts.
4. MG 29 Pts.
5. MS 18 Pts.
6. PE 14 Pts.
7. RJ 7 Pts.
8. G0 3 Pts.

Pietro Ferraz disse...

Fala Maia ! Como vão as coisas ?

Como professor de xadrez, estou aqui para algumas considerações.

A primeira: Considero grave a banalização da minha profissão. Antes de qualquer coisa, sou um professor de Educação Física, e como um amante do Xadrez, escolhi trabalhar com ele e por ele. A base pedagógica para isso está na Universidade, que me permite assim usar o termo professor. A questão é que deve ser um trabalho diferenciado, algo separado do treinamento.
A grande questão é que eu prefiro ter 10 crianças brincando de xadrez do que ter um aluno campeão estadual. E o pensamento é simples: Quando eu assumo uma escola (e eu trabalho em 9) eu busco o XADREZ ESCOLAR! A grande diferença é que a criança não precisa de um grande nível enxadrístico para ter melhoras em concentração, raciocínio lógico, memória, entre outros, e como o vilela colocou muito bem, não é preciso ter um forte nível enxadrístico (eu faço, é a prova !). E mesmo com minha preocupação com a educação e não oo rendimento, alguns alunos meus estão na fexerj, ganhando interclubes C e B (na minha equipe).

Como treinador, os 3 citados, tendo ainda bons nomes como o Antonio Campos, são exelentes, mas a questão estrutural e a falta de apoio ao Esporte realmente trazem problemas. Isso faz com que o número de participantes seja reduzido. Mas apesar dessa baixa participação, os resultados não foram ruins, mas os jogadores ficaram em posições, se não fantásticas, esperadas!
As críticas a federação devem ser esclarecidas na assembléia, já que explicações do pq essa taxa não é paga foram dadas.
Abraço !

Anderson Morgado disse...

Maia, vc treinará crianças de que idade? Há uma de 34 que quer uns treinos...