terça-feira, 21 de setembro de 2010

729- DILMA X P.I.G. (PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA)


Vídeo: Dilma acusa Folha de má fé e vai para a jugular

A eleição no Brasil é entre a Dilma e o PiG (*).

A 12 dias da eleição, Dilma perdeu a paciência e foi para a jugular do Otavinho.

Desde Leonel Brizola que não se vê uma pessoa pública enfrentar o PiG (*) com essa coragem.


Sensacional: Dilma senta a pua na Folha




Agora de manhã (20/09), Dilma dá uma entrevista indignada com a sujeira da Folha, que mais cedo eu já havia apontado cedo aqui. Dá-lhe, Dilma, é assim que a gente faz com gente de má-fé. Isso é coisa de quem tem caráter, não bi-bi-bi de quem não tem uma vida honrada a zelar. Assista o vídeo aí em cima. Dilma é mineira, mas hoje, dia da Revolução dos Farrapos, mostra que tem os sentimentos que os gaúchos tanto prezam, o da honra e o da dignidade.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpist
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Fonte: blog do Brizola Neto

Dilma está mais forte que Lula, admite Datafolha

Como o Datafolha se esmera para sustentar Serra e é sempre o último a se render às evidências, é interessante observar algumas informações contidas no artigo de seu diretor-geral, Mauro Paulino, publicado hoje na Folha de S.Paulo, sob o título “Ida para 2º turno é mais árdua agora”. (Como o acesso online é só para assinantes, ponho o link do blog Conteúdo Livre)

Embora o título soe mais como lamento do que constatação, o diretor do Datafolha rejeita uma comparação com a eleição presidencial de 2006, descartando que a repetição de supostos escândalos, como os produzidos àquela época, seja suficiente para levar a disputa ao segundo turno.

E o faz com números mais favoráveis à Dilma agora do que a Lula em 2006. A vantagem de Dilma sobre a soma das intenções de voto de Serra e Marina é maior do que a de Lula sobre Alckmin e Heloisa Helena. Paulino fala em 12 pontos de Dilma contra 10 de Lula, com base nos números sempre mais comedidos do Datafolha, e ainda comete um deslize, pois na última pesquisa de seu instituto essa diferença é na verdade de 13 pontos (Dilma 51%, Serra 27% e Marina 11%).

Pelo Ibope, a diferença de Dilma para os adversários é de 15 pontos, e no Vox, de 19 pontos. Ibope e Vox divulgaram suas pesquisas na última sexta-feira, um dia depois do Datafolha.

Mauro Paulino faz um mea culpa do artigo que escreveu em parceria com seu colega de direção do Datafolha, Alessandro Janoni, no sábado 11 de setembro, no qual diziam que Dilma estaria caindo significativamente entre os formadores de opinião.

O que ele aponta agora é justamente o contrário. Dilma é muito mais forte nesse segmento, de maior renda e escolaridade, do que Lula, em 2006.

Duas semanas antes da eleição de 2006, Lula tinha desvantagem de 16 pontos em relação aos demais candidatos no segmento da população com renda familiar entre cinco e dez salários, contra vantagem de Dilma de três pontos.

Entre a parcela de maior renda (acima de 10 salários mínimos), Lula perdia para os adversários por 29 pontos, enquanto a desvantagem de Dilma é de 17 pontos. “O mesmo ocorre entre os mais escolarizados. Foram nesses segmentos que Lula mais perdeu votos na reta final daquele ano”, observa Paulino.

O diretor do Datafolha vê contraste ainda maior nos votos por região. No Sul, em 2006, a oposição tinha 15 pontos de vantagem sobre Lula, e agora está empatada com Dilma. Em São Paulo, a vantagem da oposição que era de 14 pontos à época caiu para 6. No Rio, a vantagem de 3 pontos de Lula subiu para 11 com Dilma. E em Minas, Dilma levou a diferença de 12 pontos de Lula para 17 pontos.

“Essas comparações entre pesquisas similares, feitas após denúncias de corrupção na reta final de ambas as eleições, mostram que o caminho da oposição para chegar ao segundo turno é bem mais espinhoso do que já foi em 2006″, conclui Paulino.

Diria que não é apenas espinhoso, é quase impossível. O diretor do Datafolha esqueceu de acrescentar que Alckmin tinha em 2006 uma rejeição de 24% em 19 de setembro, quatro pontos a menos que Lula. Já o índice de rejeição de Serra pelo último Datafolha está em 31%, nove pontos acima dos 22% de Dilma.

Fonte: Blog do Brizola Neto


Post do Miro Borges sobre outra tentativa do Globo de dar o Golpe.

O Globo e o ato contra o golpe midiático
Por Altamiro Borges


O ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”, que ocorrerá nesta quinta-feira, dia 23, às 19 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, parece que incomodou o poderoso monopólio da família Marinho. O site do jornal O Globo deu manchete: “Após ataques de Lula, MST e centrais sindicais se juntam contra a imprensa”. Já o jornal impresso publicou a matéria “"centrais fazem ato contra a imprensa"”. Como se nota, o império global sentiu o tranco!
Diante desta reação amedrontada, é preciso prestar alguns esclarecimentos. Em primeiro lugar, o ato do dia 23 não está sendo convocado pelas centrais sindicais, MST ou partidos. Ele é organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, entidade fundada em 14 de maio último, que reúne em seu conselho consultivo 54 jornalistas, blogueiros, acadêmicos, veículos progressistas e movimentos sociais ligados à luta pela democratização da comunicação. A entidade é ampla e plural, e tem todo o direito de questionar as baixarias da mídia golpista.

As mentiras sobre o protesto.
As manchetes e a “reportagem” do jornal O Globo tentam confundir os leitores. Insinuam que o protesto é “chapa-branca” e serve aos intentos do presidente Lula, que “acusa a imprensa de agir como partido político”. A matéria sequer menciona o Centro de Estudos Barão de Itararé e tenta transmitir a idéia de que o ato é articulado pelo PT, “siglas aliadas”, MST e centrais. A repórter Leila Suwwan, autora do texto editorializado, cometeu grave erro, que fere a ética jornalística.
Em segundo lugar, é preciso explicitar os verdadeiros objetivos do protesto. Ele não é “contra a imprensa”, como afirma O Globo, jornal conhecido por suas técnicas grosseiras de manipulação. É contra o “golpismo midiático”, contra a onda denuncista que desrespeita a Constituição – que fixa a “presunção da inocência” – e insiste na “presunção da culpa” que destrói reputações e não segue os padrões mínimos do rigor jornalístico:– até quem saiu da cadeia é usado como “fonte”.

Falso defensor da liberdade de imprensa
O Globo insiste em se travestir como defensor da “liberdade de imprensa”. Mas este império não tem moral para falar em democracia. Ele clamou pelo golpe de 1964, construiu o seu monopólio com as benesses da ditadura e tem a sua história manchada pelo piores episódios da história do país – como quando escondeu a campanha das Diretas-Já, fabricou a candidatura do “caçador de marajás”, defendeu o modelo destrutivo do neoliberalismo ou criminaliza os movimentos sociais.
Quem defende a verdadeira liberdade de expressão, contrapondo-se à ditadura midiática, estará presente ao ato desta quinta-feira. Seu objetivo é dar um basta ao golpismo da mídia, defender a soberania do voto popular e a democracia. Ele não é contra a imprensa, mas contra as distorções grosseiras dos donos da mídia. Não proporá qualquer tipo de censura, mas servirá para denunciar as manipulações dos impérios midiáticos, inclusive dos que são concessionárias públicas.

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