quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

544- Entrevista com o mf Alberto Mascarenhas

O mf Alberto Mascarenhas acaba de voltar do 8º Festival de Gibraltar e me concedeu uma entrevista, inclusive cedendo as imagens da viagem.

O mf Mascarenhas, jogador da ALEX, junto ao big folder do Festival

1- Conte-nos em termos gerais como é o Festival de Gibraltar, como é organizado administrativa e tecnicamente.

Gibraltar fica no sul da Espanha e pertence à Grã-Bretanha. É um ponto muito estratégico na entrada do Mediterrâneo e hoje tem cerca de 30 mil habitantes, além de uma população flutuante de uns 5 mil trabalhadores espanhóis numa área bem pequena.
O famoso penhasco é realmente monumental e impressiona qualquer um. É uma visita mandatória explorá-lo, admirando as lindas vistas do alto, visitando seus túneis construídos pelo homem (há aprox. 50 km de túneis escavados na rocha para fins militares!), suas grutas naturais e seus famosos macacos!

Vista do topo do rochedo de Gibraltar

Trecho de um dos túneis escavados na rocha para defesa do local

Mascarenhas e um fã de Gibraltar!

Mascarenhas, sua esposa e o fã de Gibraltar!!

Outro passeio super legal por lá é pegar uma lancha de turismo e sair à busca dos golfinhos da baia de Gibraltar! Tem-se uma linda vista do rochedo e de um mar cristalino. Com bom tempo é um excelente passeio, e na volta ainda tem um novíssimo cassino no píer, para quem quiser arriscar algum no pôquer ou roleta!
Passeio na Baía de Gibraltar

O Festival de Gibraltar faz parte de um grande movimento de marketing e turismo local, ocorre no melhor hotel da cidade (Hotel Caleta), encravado entre a rocha e o mar (dependendo do quarto, dorme-se ao som das ondas batendo no rochedo!) é organizado pela Federação Britânica de Xadrez e está em sua oitava edição, crescendo significativamente em importância técnica ano a ano. O governo local apóia tanto o evento que até forneceu transporte gratuito nos ônibus da cidade a todos os participantes. Havia também toda uma estrutura planejada de transporte entre o aeroporto de Málaga (Espanha) e o Hotel Caleta em Gibraltar, favorecendo a vida de todos os que vinham de longe. A soma de todos esses pequenos detalhes é que fez a diferença e excelência do festival
Hotel Caleta

Para você ter idéia do seu sucesso, os organizadores já forneceram as datas da nona edição: 25/01/2011 a 03/02/2011!

O staff arbitral contava com 8 pessoas e havia também uma sala de análises com telão on line comandada pelo GM britânico Stuart Conquest e toda uma infraestrutura para captação e transmissão on line e digitação de todas as partidas dos 3 eventos (quem quiser vê-las, basta entrar por exemplo no site do ajedrezenmadrid e buscar torneios de janeiro/2010. Tá tudo lá!).

Partida de Mascarenhas no telão online

A partida contra o norueguês Thingstad

Masca e Thingstad: adversários em clima cordial

A premiação total do festival alcançava pouco mais de 112 mil Libras (algo como R$ 350 mil), para várias categorias. O primeiro prêmio do principal torneio, que não poderia ser repartido, era de 15 mil libras (pouco mais de R$ 45 mil).
O festival este ano foi composto por 3 tipos de eventos clássicos de xadrez em paralelo, o Masters, um super open a 10 rodadas (uma por dia, às 15h) é sua atração principal, e contou este ano com cerca de 240 participantes.
O Challengers, evento intermediário que ofereceu dois torneios opens consecutivos para jogadores com elo FIDE até 2250, a cinco rodadas (uma por dia, começando às 9h) cada um com cerca de 80 jogadores, e por fim, o Amateurs, no mesmo molde do Challengers, porém para jogadores bem principiantes, com elo máximo FIDE até 1800 e cerca de 40 jogadores.
Detalhe: era permitido jogar no Masters e no Challengers, desde que seu elo não fosse maior que 2250! Muitos jogadores fizeram essa dobradinha e acabaram jogando 20 partidas FIDE em 10 dias!
O ritmo de jogo é que era diferente. No Masters jogava-se com mais tempo (100 minutos para 40 lances + 50 minutos para 20 lances + 15 minutos até o final, acrescido de bônus de 30 segundos por jogada desde o início) que no Challengers e Amateurs (110 minutos para toda a partida, com bônus de 10 segundos por jogada desde o início)
Vista do salão principal (80 tabuleiros) durante o início de uma rodada do Challengers

Além desses torneios clássicos, ocorreram outros eventos bem legais, como um blitz com equipes de 4 jogadores e um torneio de duplas, onde acreditem, até o gm Cheparinov jogou! E quem quisesse arriscar algum poderia visitar o cassino, com um bônus de entrada de 25 libras! Era tudo muito perto!

Torneio de Duplas, com o GM Cheparinov (1° à direita) participando!!

Outro ponto excelente, apesar de corriqueiro para eles, é que todas as 120 mesas tinham ótimo tabuleiro de madeira, excelentes peças,relógios digitais e identificador ordinal, e sempre estavam todas arrumadas com as planilhas para o início de cada rodada no horário (as mesas permaneciam arrumadas até o final do evento).
As 14 primeiras mesas (do Challengers pela manhã e do Masters à tarde) eram montadas em tabuleiros sensíveis, que retransmitiam os lances para um servidor que as disponibilizava on line para o mundo, além de haver equipamentos do Mon Roi para captação direta dos lances, substituindo as planilhas, nas principais partidas no Masters.
Material usado nos jogos.......que qualidade!!

Para mim, a grande vantagem de ter ido a este evento com o intuito de estar próximo das partidas dos GM's (tanto que nem quis jogar o Masters para poder circular no salão e ver as principais partidas) foi que não havia separação física alguma para o local das principais partidas!!
Desta forma, eu pude ficar a meio metro de uma partida como Kamsky x Adams sem que ninguém pedisse para eu sair dali ! Imagine que felicidade a minha! Via ao vivo e a meio metro várias partidas de altíssimo nível, acompanhando a reação e comportamento de cada um desses excelentes jogadores. E analisando junto!
Como eu levava algum tempo para circular em todo o salão principal (o Masters acabou acontecendo em dois salões, devido ao número de jogadores. No salão principal 80 tabuleiros e no secundário 40 tabuleiros) acabava que eu não atrapalhava ninguém e podia ver tudo!

Kamsky x Adams (Fressinet ao fundo). Mascarenhas no gargarejo!

Por exemplo, nos matches de desempate ao final do torneio Masters em disputa do primeiro lugar em dinheiro, eu estava na fila do gargarejo e houve quem me visse na web em fotos tiradas dessas partidas! Foi demais fazer isso! Estar à beira do gramado vendo os craques jogando!

1ª partida do match de desempate: Adams x Vallejo Pons

2ª partida do match de desempate: Vallejo Pons x Adams

E, como não poderia deixar de ser, joguei e circulei com uma camiseta da ALEX !! Esse amor não tem preço!!

ALEX no torneio!

ALEX no coração!

2 - Como você avaliou tecnicamente o evento Masters?

Os super gm's presentes jogaram com a habitual frieza e efetividade, mas o que me surpreendeu muito foi o nível técnico das mulheres de modo geral. Várias jogando o fino e amassando gm's bem fortes! Outro ponto a destacar é o efeito Carlsen nos jovens da Noruega! A presença deles foi maciça em todos os eventos e com certeza novos talentos surgirão dessa safra!
Temos de tentar fazer algo similar por aqui, de forma a que nossos talentos mais jovens tenham maior exposição em torneios. Não podemos exigir que eles cheguem a 2400 para só então patrociná-los (precariamente). Temos que investir logo que percebermos um talento e de forma massiva!

3- Você foi um dos jogadores mais velhos no grupo 2 (Challenger). O que um entusiasmado mf brasileiro com mais de 50 anos pode assimilar de um torneio destes? como deve ser a preparação ideal, quais as maiores dificuldades? é melhor tecnicamente jogar o grupo Challenger ou se atrever a jogar o grupo 1 (Mestres)?

Apesar de eu ter como um dos objetivos secundários ganhar algum rating FIDE (isso não aconteceu) no Challengers, tecnicamente foi uma decisão errada jogar nesse nível, pois havia vários jovens ainda não devidamente avaliados e sedentos por elo o que tornava a minha empreitada extremamente desgastante. Do ponto de vista técnico, seria melhor ter entrado apenas no Masters e ser mais um dos franco atiradores. Mas aí o meu objetivo maior que era apreciar GM's ao vivo e o mais próximo possível não aconteceria.
O que eu mais assimilei foi a total necessidade de saber manter posições vivas o maior tempo possível, ou seja, posições com concretas opções de evolução e criação, principalmente com enxadristas de elo menor.

Mascarenhas x Pettersen

4 - Como é para um mf cujos conhecimentos foram moldados em bibliografias clássicas enfrentar um xadrez pós-moderno "concreto" com muita influência dos computadores nas preparações e treinamentos?

Não percebi grandes desvantagens para o meu nível de força de competição. Como eu sempre variava bastante nas aberturas e como vários de meus adversários jogaram a dupla diária de torneios, na prática não havia preparação direcionada previamente contra mim (como ocorre no nível mais alto de gm's, que chegam a investir 3 h antes das partidas na definição de que linha jogar, após forte pesquisa em bancos de partidas). Cada um ia com a bagagem preparada bem antes do torneio e tentava encaixar sua melhor alternativa.
O ponto mais crítico com certeza para mim foi o aspecto emocional pré início das partidas. Foi o item que mais me afetou, pois a ansiedade do próximo embate a ser travado tirava o apetite, desconcentrava a preparação e com certeza provocou falhas durante os jogos.

5- Você tirou fotos com Spassky e Carlsen. Deu para trocar algumas palavrinhas?

Claro! Eles são bem humanos e cordiais! O Spassky na verdade atuou como um super relações públicas do festival, não jogou, e estava de certa forma disponível para seus fãs em todo o espaço do hotel durante a maior parte do evento (só não ficou para o jantar de encerramento).
Alguns momentos muito marcantes para mim com relação a ele foram: vê-lo no coquetel de abertura (confesso que me emocionei verdadeiramente), poder trocar algumas palavras com ele alguns dias depois, expressando toda a minha admiração (e dos enxadristas brasileiros de modo geral) por ele e ao final da conversa tirar uma foto histórica com ele e por fim, um momento super singelo que por coincidências da vida só eu registrei!
Primeira grande surpresa......é o Spassky? é o Spassky!!

Spassky, 10º Campeão Mundial, e Mascarenhas!

Num determinado dia, ele estava sozinho numa parte do restaurante reservada para análises. O salão estava quase vazio e eu passei por lá para comprar uma água. Nesse momento eu reparei que ele estava estudando sozinho uma determinada sequencia de abertura, movendo as peças, indo e vindo! Imaginem, um ex-campeão mundial, já fora do circuito competitivo e aos 73 anos, ainda tendo o prazer de estudar xadrez!! Consegui tirar uma foto desse momento mágico sem que ele percebesse! Para mim é foto antológica, que mostra que não há idade nem motivação extra para se estudar xadrez ou se fazer o que se gosta na vida!!

Momento mágico...Spassky, sozinho, vendo uma sequência de abertura!

Quanto ao encontro com Carlsen, tive a mesma sensação da abertura do evento ao ver o Spassky! Ele apareceu de surpresa no hotel no último dia do evento e é claro, participou do jantar de encerramento. Ao vê-lo a poucos metros custei a acreditar que era ele!

Segunda grande surpresa...é o Carlsen? é o Carlsen!!

Discurso de agradecimento do GM Adams (vencedor do Master) no jantar de encerramento. Magnus Carlsen está em frente na 1ª mesa

Sou fã de carteirinha dele e fiquei muito feliz em poder vê-lo de perto. Como não havia como ensaiar uma abordagem, fui com a cara e a coragem ao final do jantar falar com ele, e ele foi extremamente gentil, apesar de algo acanhado!
Juntei-me aos irmãos peruanos Cori e conversarmos com ele por rápido momento, quando identifiquei-me como brasileiro e externei nossa torcida por ele. Ele sorriu e agradeceu e em seguida tiramos algumas fotos.

Mascarenhas e Carlsen , com o MI peruano Cori ao fundo

Mascarenhas e Magnus Carlsen

Aqui ele mostrou o quanto é amistoso com seus amigos. Logo após essa avalanche de fãs sobre ele, ele meio que saiu sorrindo e conversando com os demais amigos noruegueses de sua mesma faixa de idade e que jogaram no festival. Humildade e muita força interior, esse cara vai mais longe ainda!!

Hall do hotel. Magnus Carlsen (ao fundo), rindo com seus amigos da Noruega

Mas não limitei-me ao passado (Spassky) ou ao presente (Carlsen)! Fiz amizade com um garotinho de Gibraltar que tem futuro, o Stephen Whatley! Ele ama xadrez tanto quanto eu e vibrava com suas partidas, mesmo tendo começado pelo Amateurs! Além dele, um outro jovem sintetizava o lugar comum dos capivaras de todos os clubes e torneios! Jeremias era uma alegria só, conversava com todos, sentava em todas as mesas de análises no bar, mas não sabia nada de xadrez! Não pude deixar de tirar fotos com ambos!

Stephen e Mascarenhas

Masca e Jeremias, com a GM Stephanova ao fundo

Essa quadrilogia fotográfica foi super legal! Passado, presente, futuro e o capivara de sempre ! (risos)

Tirei fotos também com dois super gm’s indianos (Gopal e Sandipan). Dava gosto ver as partidas deles! O primeiro é super agitado e o segundo super calmo, mas incendeiam o tabuleiro!

GM Sandipan, Mascarenhas e GM Gopal

Conversei também com a Gm Pia Cramling, seu esposo Gm Bellon Lopez e sua linda filhinha Anna. Ficamos chegados e até tirei uma foto com ela num café da manhã! Ela também representa o futuro e tem uma senhora responsabilidade pela frente, que administra com toda a alegria infantil que possui.

Guloseimas com Anna Cramling!

Após o jantar de encerramento, tirei fotos com meus jovens carrascos noruegueses, o que mostra que a amizade está acima de tudo. Ficamos amigos e todos perguntavam sobre a possível minha ida no próximo ano.

Com Pettersen
Com Thingstad e os irmãos Cori

6- E "qual a boa" para 2010 e 2011? que torneios pretende jogar? Alguma dica para quem desejar seguir estas aventuras?

Como você bem sabe, tenho limitações de tempo, pois não sou profissional de xadrez. Mas farei o possível para jogar mais em 2010. Vou jogar em Natal durante o carnaval e em seguida o festival de xadrez organizado pelo GM Darcy Lima aqui no Rio.
O Continental da Américas deste ano e classificatórios do Brasileiro estão nos meus planos também. Mas que fique bem claro que não tenho expectativa de grandes resultados. Só o fato de estar presente participando já será uma grande coisa para mim.
Para 2011 vou iniciar meu planejamento já, quem sabe emplacando um dois mega opens em série na Europa (ou nos EUA)! Quem quiser aderir a mais essa loucura, que faça contato comigo!! Um grupo é muito melhor que um só!

7- E dicas para quem quiser seguir essas aventuras?

Aqui é onde eu posso mais ajudar um grande número de apaixonados brasileiros por xadrez (apaixonadas também !!)
Em primeiro lugar, assuma seus sonhos mais íntimos e lute por transformá-los em realidade!
Planeje-se com muita antecedência.
Como fazer isso?
1- Enumere seus objetivos e ordene-os hierarquicamente;
2- Mapeie torneios sequenciais que atendam seus principais objetivos;
3- Bole um roteiro de viagem para esses torneios que maximize seu investimento e esforço;
4- Elabore um orçamento básico (custo de passagens, de hotel, de alimentação etc) e lute para conseguir superar eventual limitação financeira através de :
4.1 obter passagens por milhagem de companhias aéreas,
4.2 rachar despesas de hotel/alimentação com outros sonhadores como você,
4.3 buscar patrocínio (de empresas ou de mecenas) para execução do seu sonho
5- Faça um forte plano de estudo e preparação;
6- Trabalhe de alguma forma a parte emocional.

Mas fundamentalmente, seja feliz fazendo tudo isso!!!

Sonhar é o início de uma realidade futura, desde que se dê o primeiro passo rumo a ela!!

8- Algum comentário final?

Claro, meu amigo Maia! Desejo agradecer ao apoio e companhia de minha esposa Maria Goreti, que curtiu bastante ir comigo nesse sonho! Visitamos algumas outras cidades (Málaga e Lisboa, para citar as principais), curtimos bons momentos e ela até se animou com xadrez! Será que aprende??? Só o tempo dirá! (risos)

Maria Goreti Mascarenhas se animando com o Xadrez!!


E, para sintetizar tudo que vivi e curti, nada melhor que uma foto tirada num café, com uma carinha sorrindo para mim na xícara! É o espelho de minha alma por tudo de bom que fiz nesse tour. Ao sair daqui não tinha idéia de quanto seria bom!!

Alma feliz!!

Obrigado, amigo Mascarenhas pela entrevista e imagens!!

10 comentários:

Kleber Victor disse...

Parabéns ao Mestre Mascarenhas e ao Maia pela belíssima entrevista.
Mestre, você tem toda a razão, devemos buscar realizar nossos sonhos, sem esquecer de curtir cada momento e as amizades que se faz nessa jornada.
Como disse Napier, " A Vida não é suficientemente longa para o xadrez. O defeito é da vida não do xadrez."

Leo Mano disse...

Mascarenhas, lendo sua entrevista me transportei até Gibraltar.

Aproveito para reforçar seu testemunho de que o xadrez não se limita ao jogo: é também pano de fundo para grandes amizades e experiências inesquecíveis.
LM

silvio henriques disse...

Excelente a reportagem!!
Tive muito prazer em ler e ver tudo!!
E aí, mestre Maia, vem a reflexão: não basta ter vontade, é preciso também o poder para realizar algo similar (ou parecido)!!
Mestre Mascarenhas, não fomos apresentados ainda e gostaria de fazê-lo na próxima oportunidade. O seu prazer pelo xadrez é perceptível e entusiasmante!! Obrigado por esses bons momentos!!
Silvio Henriques - CXV

joca dedeus disse...

Mainha e Masca,

Muito bom, não resisti e coloquei uma chamada no blog.
Masca, gente boa (nem parece carioca) que bela aventura!
Tá na hora de surgir o "Blog do Masca", com mais espaço pra contar as boas histórias, inclusive com partidas e muitas fotos.
Apesar do Aberto do Brasil "apressadíssimo" (coisa de carioca) quero ter o prazer de tomar umas cervejinhas com vocês e falar mais sobre suas viagens.
Mainha já disse que vai fugir, como sempre, mas apareça para dar um abraço no Joca.
Já o Masca, jogue pra me dar aquela revanche ...

abraços e juízo no Carnaval...

Joca
www.xadreztorneios.blogspot.com

Nicolau Leitão disse...

Que história(s) deliciosa(s)!

Cleando Cortez disse...

Parabéns Mascarenhas pela entrevista e obrigado pelo relato que nos faz refletir sobre o nosso xadrez.

amasca disse...

Amigos,

agradeço muito ao Maia a oportunidade de relatar o que vivi em Gibraltar e agradeço a cada um de vocês pelos comentários postados. Refletem que a matéria foi boa e transmitiu bons momentos a vocês.

Silvio, assim que vc. organizar um novo evento em Vassouras (de preferência que conte elo FIDE) conte comigo ! E entào poderemos nos conhecer e trocar boas estórias de xadrez! Nào faltará oportunidade... Mais uma vez obrigado por suas palavras.

Meu desejo ao partilhar essa história via blog do Maia era de contagiar vocês mesmo! Que sonhem e vivam intensamente esse nosso amor pelo xadrez!

Claro que buscamos resultados, mas muito mais que isso é o vivenciar essa paixão e contribuir para o engrandecimento desse maravilhoso esporte, arte e ciência que é o xadrez.

E vem à minha mente uma frase que escreví no meu Manuald e xadrez do D'Agostini, já lá se vão uns 40 anos, logo abaixo da definição do Goethe sobre xadrez:

XADREZ É O MAIOR BARATO!!!
(Alberto Mascarenhas)

E a vida comprova que eu estava certo!!

Um abraço a todos!
Mascarenhas

ViniciusRego disse...

Ninguém tira foto comigo :(
heheheh

Francisco Schwab disse...

Maia & Masca,

Parabenizo aos dois e agradeço por poder compartilhar(mentalmente) de tanta coisa legal.

O que mais chamou minha atenção é o entusiasmo pelo convívio, calor humano do Masca, é emocionante!

Só faltou Masca informar seu e-mail para que outros eventuais futuros companheiros possam vir a combinar alguma outra excursão em conjunto. Qual é o endereço?!

Abraços,
franciscoschwab@hotmail.com

Anônimo disse...

Parabéns , excelente reportagem.
Armando Scharlau Pereira.