domingo, 19 de julho de 2009

273- Depoimento de um respeitado jogador do Rio de Janeiro

Recebi e reproduzo um mail do Kleber Victor Ferreira após sua participação no Aberto do Brasil-etapa Sete Lagoas. É um depoimento interessante que endossa o que um número cada vez maior de jogadores e dirigentes do Rio estão percebendo: a entidade oficial do Estado do RJ está estagnada, inepta. É uma entidade ególatra que pratica a política da divisão e não fomenta iniciativas de produção enxadrística que não sejam do seu interesse. Desperdiçam o valioso tempo com um calendário elaborado de acordo com seus interesses de permanência no poder, onde provas são canceladas sem justificativas, desperdiçando datas de final de semana que deveriam ser melhor aproveitadas. Falta gestão, planejamento, programa de trabalho e equipe. Até onde teremos que chegar??
Dirigentes que ainda apóiam a entidade oficial reflitam: o que ganham envidando esforços em prol de uma entidade vampiresca ? Pode uma entidade onde não há um mínimo de gestão ser fomentadora e incentivadora de TODOS os clubes (sem exceção)? o trabalho e esforço abnegado de vocês não teriam que ser compatíveis com um mínimo de organização, esmero, capricho, da entidade oficial? mas, infelizmente ocorre o contrário, é uma desídia expressa: nem resultado correto de evento colocam (ver postagem nº 267 deste blog)!
Cadê a assembléia para prestação de contas do exercício de 2008?
Nós, do amado xadrez do Estado do RJ, não temos vocação para sermos masoquistas.


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Terminado o torneio, fica cada vez mais evidente que os outros
estados estão evoluindo e o Rio de janeiro está ficando p/ trás em
termos de estrutura para os jogadores, depois de jogar esse ano o Aberto
do Pará e o Nordestão em recife, ambos com ótima estrutura, a Federação
Mineira também deu um show em termos de organização.
Estrutura de primeira, ótimo salão, nenhum atraso nas
rodadas, os jogadores tinham a sua disposição relógios digitais DGT em
todas as mesas! Assim como peças oficiais, café, agua gelada, e etc. E
pasmem, o primeiro tabuleiro contava com um sensor de movimento com
transmissão em um telão no salão!! Eu pessoalmente tive a oportunidade
de experimentar a sensação de jogar nesse tabuleiro na 3 rodada, quando
joguei com o MI Wellington Rocha.
Resumindo, estamos a anos luz de distância dos outros
centros, e olha que não estou fazendo comparação com São Paulo, mas com
o Pará, Pernambuco, Espírito Santo, e Minas Gerais. Já é fato, ficamos
p/ trás.
Eu e o Bráulio fizemos um bom torneio, ficamos em 6 e
9 lugar respectivamente. Semana que vem que venha o Continental!
Abraço a todos, Kleber Victor

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