domingo, 3 de abril de 2011

949- Oportunistas


Até pouco tempo atrás, Muammar Gaddafi era cortejado pelos governantes dos países que, agora, despejam bombas e mísseis sobre a Líbia.

Obama, Berlusconi, o conservadoríssimo Jose Maria Aznar, Nicolas Sarkozy e Tony Blair estavam longe de tratá-lo como um tirano abominável, um “cachorro louco” como a ele se referiu Ronald Reagan, depois de bombardear o palácio presidencial de Trípoli, numa ação que deixou morta a filha de Gaddafi.

Se o objetivo fosse impedir o uso da aviação líbia contra os grupos rebeldes em Benghazi, e a força aérea líbia está totalmente destruída, por que os ataques prosseguem?

A posição brasileira de não endossar os ataques e pedir a cessação das hostilidades está corretíssima.

Mas o cinismo da guerra pouco quer saber de razões e lógica. Petróleo é mais importante que isso. (Brizola Neto em 24/03/2010)

Obs.: O nome do líder líbio é escrito de várias maneiras diferentes devido a dificuldades da transliteração da língua árabe e também da pronúncia regional da Líbia. As muitas grafias possíveis no alfabeto latino são, para o primeiro nome, Muamar (aportuguesamento), Muammar, Mu'ammar e Moammar e, para o sobrenome, Cadáfi (aportuguesamento), Kadafi, Gadhafi, al-Khaddafi, al-Qadhafi e al-Khadafi. O próprio comandante líbio parece preferir Moammar El-Gadhafi, Muammar Gadafi ou al-Gathaf. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Muammar_al-Gaddafi)


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